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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Com Domingos Reis ‘amordaçado’ pelo Governo, moradores agonizam com falta de serviços de saúde no Km-17

Vereador Domingos Reis sumiu
Vereador Domingos Reis sumiu
CODÓ  Todo mundo sabe que o Domingos Reis de 2012, nem de longe foi mais o mesmo em 2013 e tem se afastado cada vez mais de seu povo, agora no ano de 2014. Na terra em que o vereador só ver benefícios do atual governo municipal, ficou bem claro na Audiência Pública de semana passada no Km-17 que a comunidade desenhada pelo parlamentar é o enredo de uma ficção de mal gosto. Na verdade, os moradores tentam sobreviver sobre os espinhos e não estão navegando em céus de brigadeiros como quer o representante daquela localidade.
Domingos Reis diz que por lá tudo vai às mil maravilhas, uma contradição ao que afirmam as pessoas que realmente sentem na pele a falta de muitos serviços públicos que deveriam está sendo oferecidos diariamente. O principal deles é a falta de saúde na comunidade, aliás, a falta de estrutura para que os profissionais lotados na Unidade Básica de Saúde Priscila Reis possam desempenhar suas funções e atender bem as famílias.
Apesar do vereador não dispor de tal condição, na administração do prefeito Zito Rolim ainda é possível encontrar gente com dignidade e que está sim a serviço do povo, defende sua comunidade como tem que ser. Diz que os problemas tem que ser resolvidos e não amém aos descasos do governo que afirma cuidar da nossa gente.
Tivemos o prazer de ver um legitimo defensor dos direitos comunitários durante a consulta popular da LDO realizada na quinta-feira passada no Km-17, o nome do herói do governo Zito Rolim é Raimundo Magalhães. Com sua integridade imponente, o diretor do Posto de Saúde da comunidade não falou mal de ninguém, mas disse a verdade ao reivindicar melhores condições de vida para os moradores do Km-17. Na Unidade que ele comanda, pelo menos até hoje, falta de tudo, menos a vontade de atender a comunidade. Mas esse atendimento é barrado pela falta de estrutura, sobretudo medicamento. Nem o básico está chegando naquele Posto de Saúde.
As pessoas reclamam muito o remédio de pressão e reclamam com razão. É com razão que as pessoas reclamam, sabe por quê? Porque o que mais o médico passa que é um hipertensivo de consistência que realmente combate a hipertensão é o que ele passa e é justamente o que não está vindo. Não está vindo há vários meses. Eu tenho pedido e as cópias dos pedidos eu deixo com o Rodrigo, deixo na secretaria de saúde, e eu posso até lhe entregar como não vêm, as coisas são cortadas pelo meio lá. Então fica difícil atender, nós estamos atendendo agora Alegre, Barracão e todo tá vindo pra cá e é pouco, é pouco.
O SAMU
Raimundo Magalhães, diretor do Posto de Saúde
Raimundo Magalhães, diretor do Posto de Saúde
Outra reclamação por parte da direção do Posto Priscila Reis, no KM-17 é sobre a requisição das equipes de saúde pelo SAMU. De acordo com o diretor da unidade, o SAMU tem se negado a encaminhar equipe para as ocorrências na região do KM-17 e orienta que os profissionais do Posto deixem de atender a população daquela Unidade para realizar operações de competência do órgão que dispõe de equipe especializada e, na maioria das vezes, se furta de atender as ocorrências com seu quadro de pessoal, deixando o Posto do KM-17 defasado.
A gente vai longe atrás de paciente, porque não seria o técnico daqui, seria o técnico do SAMU porque aqui é uma Unidade Básica, os técnicos daqui estão para atender a população daqui do 17… Eu tive um debate com um doutor, um doutor lá do SAMU que ele queria que eu tirasse um técnico de enfermagem, no sábado, para atender uma paciente lá na Raposa do Zeca Faria. Eu não posso Dr. tirar esse técnico daqui porque aqui tem gente no soro, em observação. Eu não vou cobrir um ‘santo e descobrir o outro’, mande um técnico de lá. Se aí não tem como é que aqui vai ter? Só tinha uma aqui. E se chegasse mais gente como era que eu ia fazer?”, completou o diretor.
PROBLEMA VAI ALÉM DO KM-17
Pelo discurso da direção do Posto Priscila Reis, dá a entender que também faltam atendimentos necessários nas Unidades de Saúde do Povoado Alegre e Barracão. Essas pessoas, quando não tentam encontrar na cidade, vão para o Km-17 atrás de atendimento e pasmem, medicamentos básicos como Dipirona e Paracetamol se transformam em remédios raros em razão da grande manda e o pouco que vai para o Posto Médico.
O Dr. Estênio atende 70 pessoas por dia, é muita gente, então o que é 12 vidros de Dipirona? O que é 15 vidros de Paracetamol pra essa população todinha? É pouco. Eu fico preocupado, mas o que a gente pode fazer? Então fica difícil, o Sr. sabe muito bem que administrar um posto pra muita gente é difícil é muita gente que reivindica. O remédio de diabetes são os remédios básicos que não podem faltar nos postos de saúde de maneira nenhuma não podem faltar. Se faltar hoje, amanhã tem que ter, porque, por mais leiga que seja a pessoa, ela sabe que é competência da Secretaria de Saúde, do SUS mandar essa medicação pra ela”, disse o diretor.
GOVERNO SEM ARGUMENTO
Tão vergonhosa quanto falta de medicamento para a população do Km-17 foi a resposta do representante do governo na Audiência Pública. Veja abaixo:
Saúde sempre foi um problema no Brasil, todos sabem que saúde é um problema sério… Mas o que nós precisamos entender é que, com essa situação hoje de Codó, é na região, a região de Codó é formada por seis municípios… Nessa região de Codó só existe no município de Codó um hospital que é mantido unicamente pelo governo do município. No município de Timbiras tinha um hospital e fechou. Coroatá, o município do Secretário Estadual de Saúde tinha um hospital municipal e fechou”, disse Suelson.
O único representante da prefeitura na consulta popular do KM-17 também tentou confortar a comunidade afirmando que os Hospitais regionais de Timbiras, Coroatá, Alto Alegre e Peritoró são referência apenas como centros ortopédicos.  De acordo com Suelson, esses hospitais do Estado não tem outra serventia, ou seja, não disponibilizam outros tipos de serviços, senão, ortopedia.

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