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quarta-feira, 16 de abril de 2014

DIA MUNDIAL DA VOZ » Conheça alguns profissionais que utilizam a voz como ferramenta de trabalho e informação

O animador de vendas de porta de loja passa o dia utilizando seu instrumento de trabalho, a voz
O animador de vendas de porta de loja passa o dia utilizando seu instrumento de trabalho, a voz
Elemento importante para a comunicação das pessoas, a voz é também para muitos um instrumento de trabalho. Professor, cantor, vereador, deputado, radialista, locutor, vendedor, dentre outros, são alguns dos profissionais que fazem o uso intenso da voz. O mau uso dela costuma levar pacientes a consultório de fonoaudiólogos.

Hoje é comemorado o Dia Mundial da Voz. A data surgiu com o objetivo de conscientizar a população sobre os distúrbios da voz, visando a detecção precoce e sua prevenção. 
Especialistas consultados por O Imparcial alertam que, o uso inadequado e abusivo da voz pode causar o desenvolvimento de diversos tipos de distúrbio vocal que podem levar ao afastamento dos profissionais do trabalho. Um dos principais fatores de risco é o desconhecimento, pois a maioria dos profissionais nunca realizou um treinamento ou capacitação para utilizar a voz de forma adequada.

“Os maus hábitos vocais podem levar desde uma rouquidão, até um câncer de laringe. A maioria das alterações vocais é devido às doenças que devem ser diagnosticadas o mais precocemente possível como, por exemplo, laringites; lesões benignas das pregas vocais como: nódulos, pólipos e cistos; refluxo gástrico esofágico e ainda paralisia das pregas vocais,” explica Luana de Cássia Rabelo Viegas, fonoaudióloga do Grupo de Atenção ao Idoso (GAI), do município da Raposa.

Porta-voz do povo 
O vereador Fábio Câmara (PMDB) utiliza a voz como instrumento na Câmara de São Luís. Ele diz que se sente porta-voz do povo, pois precisa constantemente ocupar a tribuna para pronunciamentos sobre diversos assuntos. Talvez, por isso, o peemedebista disse que já se submeteu a processo cirúrgico para retirar quatro calos nas cordas vocais, mas que hoje toma alguns cuidados com a voz, inclusive, faz fonoterapia.

"A minha voz é o meu bem precioso, eu não posso perder, afinal sou um político. Tive que fazer cirurgias pra retirar quatro calos das cordas vocais, e hoje tenho que ir ao fonoaudiólogo duas vezes por semana, além de tomar vários cuidados com a voz, tomo muita água," informou.

Profissão radialista
Ao primeiro alô não há dúvidas. A voz parece vir de dentro do rádio. A articulação é de dar inveja, as palavras são bem marcadas e, ao primeiro pedido para narrar um lance de jogo que seja, o discurso atinge a velocidade de uma bola. Ou seria da luz? Como é possível não se atrapalhar com as palavras falando tão rápido? “Questão de treino”, avisa o radialista João José Moraes, da Rádio Capital AM, 1180 kHz, com seu vozeirão.

Conhecido como ‘JMoraes’, o locutor esportivo contou a O Imparcial como faz para narrar futebol nas ondas sonoras. "No dia jogo eu me preparo para narrar evito qualquer tipo bebida gelada, tirando isso não faço nada de especial com a minha voz. Na tevê, o locutor não precisa ‘desenhar’ a partida. E é isso que a gente faz no rádio. Falar na velocidade da bola acaba sendo uma necessidade. Se eu não segurar o ouvinte, ele pode ir para outra rádio que oferecer uma cobertura melhor”, diz.

Voz para aumentar as vendas
Eles não são vendedores, mas ajudam a aumentar as vendas no comércio. Os “locutores de lojas” emprestam a voz para atrair clientes em lojas e supermercados. A estratégia, segundo comerciantes, ajuda a incrementar as vendas. Por outro lado, os locutores ganham cachês vantajosos.

Conhecidos como “locutores de porta de loja” ou “locutores de ofertas”, esses profissionais têm a missão de atrair clientes, anunciar promoções “relâmpagos” e interagir com o público.

Para ser um bom locutor de loja não basta apenas ter uma boa voz. Segundo José de Ribamar, conhecido com “Palhaço Tiquinho”, ter uma boa comunicação, carisma e empatia são pré-requisitos da profissão.

“Trabalho como locutor de loja há quinze anos, porém, não bastar ter apenas uma boa comunicação, o carisma e empatia são pré-requisitos fundamentais, por isso, uso roupas de palhaço, o microfone e um pequeno violão. Os acessórios ajudam a chamar a atenção de quem passa pela Rua Grande”, conta.

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