Em carne e osso, retratado no cinema, Capitão América suscita interesse, por diferentes atrativos. Baixista de uma banda de hardcore, o gaúcho Eduardo da Camino não deixa passar nem detalhes, como os “teminhas bacanas” da trilha sonora do mesmo autor das músicas de X-Men: Primeira classe e Kick-Ass Henry Jackman. Aos 37 anos, não vê nada de peculiar no gosto pelo longa de super-herói. “É um filme de ação de um homem que trabalha para uma agência do governo. Na nova mídia, para os heróis, implantada com mais força há uns 10 anos, a gente renova o carinho de aficionado por essas histórias”, opina. Leitor de quadrinhos desde a adolescência, o músico percebe a riqueza cinematográfica do cruzamento entre linguagens: “Há uma transposição tão boa que, mesmo para quem não é iniciado nos gibis, traz interesse. Aliás, inclusive nem precisa ter assistido ao filme anterior para acompanhar.”
“Tenho excelente expectativa pela estreia. No que vi pelo trailer e pelas sinopses que tenho lido na internet, acho que tem chances de ser tão bom quanto Os Vingadores”, aposta. Enquanto parou de colecionar gibis, “por questão de orçamento e pelo fato de as histórias estarem repetitivas”, Eduardo ressalta a tática empreendedora dos produtores, que se repete no enredo do supersoldado que dá ordens para muitos dos companheiros da Marvel: o elemento “continuidade”. “É uma das razões de todo o sucesso, mesmo nos gibis dos anos de 1960. Os heróis dialogam, cada um em seu gibi, e houve a inteligência de juntar os pontos disso, construindo um verdadeiro universo”, diz.
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