O prefeito de Campo Maior, Paulo Martins, fez um discurso em defesa dos municÃpios do Piauà ao sugerir uma redefinição e reajuste de todos do repasses feitos à s cidades piauienses, sobretudo à queles servem para custear os serviços essenciais como saúde e educação. O gestor campo-maiorense também é a favor do aumento de 2% do FPM.
O discurso do prefeito foi feito durante a mobilização dos prefeitos, na manhã dessa sexta-feira, 11/04, na APPM. Paulo Martins defendeu a revisão no Pacto Federativo porque acha injusta a distribuição de recursos federais para os municÃpios, sobretudo, os que possuem menor coeficiente para calculo do FPM.
“Nós fazemos a base da saúde e educação e recebemos migalhas em favor de grandes cidades como as capitais. Aqui mesmo no Piauà ocorre uma desigualdade grande quando só Teresina consome 40% de todo o recurso destinado para a saúde do Estadoâ€, reclamou o prefeito de Campo Maior.
Paulo Martins pediu que sejam reajustados repasses de custeio de programas federais como SAMU, Fundespi, Fundo de Saúde, PSF e outros. “O SAMU foi inaugurado em 2009 e desde então não houve reajuste do custeio, ou seja, ainda hoje é o mesmo valor que a União repassa para Campo Maior, embora as despesas vem aumentando consideravelmenteâ€, frisou o gestor.
O prefeito engrossa o coro pelo movimento ‘SOS MunicÃpiosâ€, que tem o objetivo de pressionar a Bancada Federal para lutar pelo aumento dos 2% do Fundo de Participação dos MunicÃpios (FPM), os limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, desoneração da Previdência, a redistribuição dos royalties do petróleo – parada no Supremo Tribunal Federal (STF) e o socorro ao Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
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