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quinta-feira, 17 de abril de 2014

PM começa operação Boa Noite Cidadão e fecha bares às 2 horas

Com o objetivo de reduzir o número de assassinatos e acidentes de trânsito nas madrugadas, a Polícia Militar voltou a partir desta madrugada (17) a fiscalizar bares e restaurantes para que cumpram a lei do Boa Noite Teresina, na operação denominada Boa Noite Cidadão. 

“O que temos observado é que muitos homicídios ocorrem depois das 2 horas da manhã e os acidentes também. As pessoas ficam mais tempo na rua e ficam mais vulneráveis, consomem mais bebidas alcoólicas, por isso correm mais riscos, o que aumenta a violência”, argumenta o coronel Alberto, comandante de Policiamento da Capital (CPC).


Ele disse que além dos bares e restaurantes, o foco também será as lojas de conveniências dos postos de combustíveis e supermercados que também estão excedendo o horário. 

No primeiro dia, não houve registro de nenhum homicídio, apenas uma lesão corporal leve. “Uma moradora de rua se envolveu em uma briga e teve um corte com arma branca, mas de natureza leve”, explicou o coronel. 

Prefeitura

O coronel disse ainda que ele e o subcomandante da PM, coronel José Albuquerque, já conversaram com representantes da Prefeitura para que depois da Semana Santa, além da polícia, fiscais das superintendências de Desenvolvimento Urbano também participem da operação. 

“Nossa ideia é também conversar com os donos dos estabelecimentos comerciais para que haja um equilíbrio, sabemos que eles precisam trabalhar, mas nós temos que colocar a segurança em primeiro lugar”, afirmou Alberto Meneses. 

Questão de shows 

Ele disse que também vai conversar com proprietários das casas de shows para adequar os horários dos shows. “Na semana passada, cinco casas no Recanto das Palmeiras foram arrombadas por conta do barulho causado por shows que ocorriam próximo. Quem determina o horário dos shows são os contratantes, então eles terão que se adequar, porque apesar de terem segurança do lado de dentro, mas as pessoas estacionam nas ruas e também tem a volta para casa que os deixam vulneráveis também”, argumentou o comandante do CPC.

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