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segunda-feira, 14 de abril de 2014

PROBLEMAS » TCU revela problemas nas obras de manutenção da BR-222 no Maranhão

A BR-222 interliga os estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, tendo início na cidade de Fortaleza (CE), e término em Marabá (PA) (Photobucket/Reprodução)
A BR-222 interliga os estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, tendo início na cidade de Fortaleza (CE), e término em Marabá (PA)
Após auditoria nas obras de revitalização da BR-222, entre os quilômetros 249,2 e 406,2, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que o tipo de contrato de manutenção escolhido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não foi adequado para atender a maior parte das necessidades da pista e manter a rodovia em boas condições de tráfego. Como consequência, os trechos revitalizados já apresentam sinais precoces de defeitos.

A fiscalização do TCU aponta que 74% do trecho avaliado não teve suas necessidades atendidas em função da escolha do Programa de Conservação, Restauração e Manutenção de Rodovias (Crema) 1ª etapa, predominantemente funcional, em que estão previstos, basicamente, serviços que visam a corrigir a superfície de rolamento da pista. De acordo com o relatório, a situação da rodovia demandava soluções do tipo estrutural, voltadas para a correção ou reforço da estrutura do pavimento.

O tribunal identificou ainda atrasos no cumprimento do cronograma de execução das obras, que deveriam ter sido concluídas em 2012, e que tem comprometido a segurança dos usuários da rodovia. O atraso causa, segundo auditoria, impactos econômicos no escoamento dos produtos que dependem da BR-222, no Estado, conforme consta do relatório da fiscalização.

Mesmo com esses indícios, a auditoria do TCU não identificou indícios de irregularidades graves que demandassem a paralisação das obras.

BR-222

Rodovia transversal com 1.911,60 km de extensão, a BR-222 interliga os estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, tendo início na cidade de Fortaleza, no Ceará, e término em Marabá, no Pará. É considerada via de integração regional, pois liga o nordeste ao norte do país, facilitando o acesso ente centros urbanos de expansão como Fortaleza, Sobral, Teresina, São Luís, Santa Inês, Açailândia e Marabá, ao tempo em que interliga regiões de mineradoras do Pará ao restante do País.

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