Três homens acusados de matar o agente policial civil José Silvino Alencar de Almeida, de 56, na tarde do último domingo, na cidade de Timon, foram presos nessa segunda-feira.
O crime aconteceu após a vítima ter se recusado a comprar um cadeado de um dos acusados e discutido com ele.
Conforme explicou o delegado Antônio Valente Filho, após o homicídio, foram realizadas diligências nas proximidades do local do crime que culminou com a prisão de Antônio José Gomes de Sousa, acusado de ter desferido os golpes de faca que retiraram da vida da vítima. Ao mesmo tempo a Polícia Militar também realizava buscas na região e efetuou a prisão de José Raimundo Gomes de Sousa. Já durante a manhã de segunda-feira, 30, o terceiro envolvido, Francisco de Assis Gomes de Sousa, conhecido como "Duda”, cuja prisão preventiva já havia sido decretada pela 2ª Vara Criminal, se apresentou ao 2º Distrito Policial. Com ele a polícia encontrou a arma da vítima.
De acordo com as investigações policiais, por volta das 13h de domingo (29), o agente da Polícia Civil do Piauí, José Silvino Alencar de Almeida, estava em um bar, que fica próximo a uma pequena propriedade dele, quando os irmãos José Raimundo e Antônio José chegaram oferecendo um cadeado à vítima. José Silvino rejeitou o cadeado afirmando que não comprava objetos de "vagabundos" e após insistência dos irmãos, aplicou uma coronhada em Antônio José.
Os irmãos saíram fazendo gestos de ameaça à vítima, e após cerca de 15 minutos retornaram ao local com o primo Francisco de Assis. No momento em que se deslocava para o carro, a vítima, que estava com a esposa, foi seguida pelos três homens, e disparou um tiro na perna de José Raimundo e em seguida entrou no veículo. Antônio José, neste momento conseguiu desferir alguns golpes de faca contra a vítima, que foi atingida nas costas e no pescoço.
O agente da polícia civil ainda teria conseguiu sair com o carro, mas bateu em um muro cerca de 50 metros à frente. Quando a ambulância da SAMU chegou ao local, a vítima já estava sem vida. Os três acusados tiveram a prisão preventiva decretada e ficam agora à disposição da Justiça.(Idifusoura)
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