Usar o meio de transporte mais popular de Codó já está mais caro. A corrida de mototáxi iniciou 2015, exatamente, pesando R$ 1,00 a mais no bolso dos usuários.
“Rapaz a corrida era R$ 4 vou para R$ 5…POR QUE? Em virtude do aumento da gasolina, do salário mínimo, peça também que tem subido muito nos últimos anos”, explicou o mais antigo dos mototaxistas codoenses, Raimundo Roseno
Foi demais para as finanças de dona Maria das Graças da Silva Alves. O trajeto de cerca de 2 kms entre os bairros São Francisco e Santo Antonio ela já está fazendo a pé.
“Arrumava aqueles quatro a força e agora num ando mais não, só ando mais de pé, vou daqui lá pro Borborema desse jeito aí, todo tempo beirando…SÓ POR CAUSA DO PREÇO? É”, respondeu já reiniciando a caminhada interrompida por nossas perguntas.
DESORGANIZAÇÃO CARA
Já é certo que os codoenses também vão continuar enfrentando um outro problema advindo da falta de tabelamento do preço da corrida. Por causa da ausência dela aqui em Codó cada mototaxista cobra o preço que bem entende, as vezes para dentro de um mesmo percurso.
Nós fomos até o residencial Santa Rita perguntar quanto custava a corrida até o centro e depois ao HGM.
“QUANTO CÊ COBRA AQUI DO SANTA LÁ PARA O HGM? R$ 5,00…PARA O CENTRO? R$ 5,00″, respondeu rapidamente o mototaxista Orlando Cardoso de Oliveira
Percorremos os 4kms do Santa Rita ao Hospital Geral Municipal – HGM (marcando na quilometragem do carro), e fizemos a mesma pergunta aos mototaxistas do posto que fica dentro da área hospitalar, só que a resposta foi outra – Dois reais a mais ou até mais como explicou o mototaxista Genival Gomes do Nascimento que culpou os clandestinos (mototaxistas sem posto fixo que trabalham esporadicamente)
“Existem pessoas que cobra além do que R$ 7, mais que sete…DAQUI PRO SANTA RITA? É, isso vai de cada posto, as vezes daqui, as vezes da rua também, porque o clandestino também, geralmente, cobra isso aí”, disse
A DEUS DARÁ
Como não existem regras neste tipo de serviço dentro de Codó o usuário segue apenas reclamando.
“Deveria ter um tabelamento porque é a mesma distância, a mesma quilometragem, mesmo preço da gasolina, não tem diferença. Eles deviam tabelar e cobrar um preço justo”, reclamou o técnico em refrigeração Francisco de Sousa Furtado
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