Com muito mais frequência desde o ano passado a PM chega ao pátio da delegacia trazendo o que restou de motocicletas roubadas. Os donos de muitas delas têm que gastar bastante se ainda quiserem utilizá-la.
As vezes é mais viável desistir.
NO MEIO DO MATO
Ainda não se descobriu uma oficina mecânica que esteja diretamente envolvida com esses desmanches. Aqui, geralmente, eles ocorrem em áreas rurais ou próximo da cidade, mas distante de grande movimentação.
As peças são tiradas no meio do mato e o que resta da motocicleta é encontrado depois por moradores vizinhos do local, estes, por sua vez, chamam a polícia.
Cabo Lairys Silva, da Polícia Militar, afirma que a própria população aciona os militares de vários pontos, citando os mais comuns.
“Já tivemos várias ocorrências ali para o lado da Trizidela, Codó Novo, sempre a gente encontra através de informação que a população repassa pra gente, e a gente constata a veracidade das ocorrências”
FOGO
Há casos onde os bandidos não se contentam em apenas tirar as peças, esta aqui foi incendiada e ficou completamente destruída.
Ronaldo Moura, capitão da PM, afirma que os policiais estão cada vez mais atentos à esta prática, mas ela tem, realmente, aumentado por razões que ele mesmo explica.
“É uma forma mais rápida de dissolver e de vender, é mais fácil você vender a peça do que a moto e é mais difícil você recuperar a peça do que a moto porque depois da peça posta em outra moto, nós nunca vamos identifica-la (…) ele consegue o dinheiro mais rápido e é difícil de ser localizado”, disse
Ano passado a PM recuperou 78 motocicletas roubadas, não foi informado quantas delas tiveram suas peças levadas pelos ladrões.
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