O governador Flávio Dino (PCdoB) emitiu uma série de decretos já em seu primeiro dia de governo, alguns com teor meramente político, outros com ações cuja execução precisa ser explicada claramente.
Uma das medidas de impacto é o “Mais Bolsa-Família-Escola”, que pretende transferir recursos para famílias já beneficiadas pelo programa Bolsa Família, do Governo Federal.
A idéia é garantir às famílias recurso extra para compra de material escolar.
Ocorre que o próprio programa de Dilma já dispõe deste tipo de programa. O projeto de criação do programa, portanto, precisa esclarecer de onde sairão os recursos e a partir de quando as famílias passarão a ser beneficiadas.
Um dos decretos do governador institui o Plano “mais IDH”, que visa erradicar a extrema pobreza nos meios urbanos e rurais.
Como a pobreza não se combate por decreto, Flávio Dino precisará destrinchar as ideias do programa, e mostrar, a curto, médio e longo prazos, como fará para diminuir a pobreza.
O mais “folclórico” dos decretos de Flávio Dino é o que instituiu a criação de uma comissão para organizar a venda da casa de veraneio do Governo do Estado.
Para vender o imóvel – uma das promessas de campanha do comunista – é preciso autorização da Assembleia Legisaltiva. A comissão criada, portanto, apenas irá discutir formas de se desfazer do bem estadual.
Mas caberá à Assembleia analisar se os valores estipulados e a forma da venda será benéfica para o erário público.
No mais, as primeiras ações do novo governador foram burocráticas, sem nenhuma diferenciação do que se acostumou a ver ao longo dos anos.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
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