Depois do assassinato da professora Cristiane Barros, morta na porta de casa na rua Renato Archer, dia 25 de outubro de 2014, uma grande discussão sobre violência em Codó mexeu com toda a sociedade.
Pressionadas pelos cidadãos e pela imprensa autoridades municipais fizeram uma reunião de emergência dia 5 de novembro na Prefeitura.
Pouca coisa, ou quase nada, ficou definida como ação direta para conter a onda de violência que, naquele momento, incomodava a sociedade porque gente de bem estava sendo assassinada ( entre elas a professora Cristiane, o empresário Lica, o empresário Paulo Maciel da Ótica Mundial e outros).
SÓ BALELA
Na verdade a única ação, em meio à uma série de justificativas para falhas existentes, que ficou, realmente, definida foi a de se fazer uma campanha usando os meios de comunicação – sobretudo rádio e TV – direcionada aos pais. A finalidade seria despertá-los para suas responsabilidades em relação à filhos menores de idade que costumam cometer infrações penais.
Ficou só na balela.
Até hoje nem mesmo a referida campanha foi iniciada e o discurso empolgado das autoridades foi para o saco do saci Pererê.
Talvez quando ele cruzar as pernas a campanha saia da cabeça dos participantes daquela reunião porque ninguém, além dos jornalistas mais interessados, fez sequer anotação da sugestão acolhida e aprovada por todos.
NUNCA MAIS
O segundo e último acerto da reunião de 5 de novembro é que todo dia 5 as autoridades iriam se reunir novamente para, entre outras coisas, avaliar os avanços e propor novas ações no sentido de melhorar a segurança dos codoenses.
Já se passaram, senhores e senhoras, dois dias 5 (dezembro de 2014 e janeiro de 2015) e nunca mais ouvimos falar na REUNIÃO DE SEGURANÇA.
O que tiramos deste fato é que nossas autoridades fizeram a primeira e única apenas para aparecer na mídia e dizer que estavam muito, muito preocupadas. Infelizmente não se pode ter outra ideia do que vem se registrando.
Afinal, passou-se a pressão popular, quem morreu morreu e quem ficou vai continuar sujeito a levar uma bala no peito mesmo estando na porta de casa como estava a saudosa e ilustre professora Cristiane, cuja morte motivou o encontro de ‘H’ de políticos, agentes públicos ligados à segurança e da própria polícia local.
Simplesmente, lamentável.
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