Os professores que trabalharam no ano de 2014 regidos por contratos com a Prefeitura de Codó e ainda esperavam receber o 13º salário podem esquecer. A exemplo do que aconteceu no ano passado, quando os educadores ficaram sem o dinheiro, desta vez não será diferente e, segundo o governo municipal, pela mesma razão que deixaram de receber em 2013: FALTA DE DINHEIRO.
Em entrevista à FCTV, nesta quarta-feira (07), a Secretária de Educação, Rosina Benvindo, confirmou que não tem jeito, quem trabalhou em sala de aula no período letivo do ano passado com contrato e até os professores oriundos do processo seletivo, não vão receber o repasse referente ao pagamento do 13º salário. De acordo com a Secretária, o município até teria interesse em assegurar o que é direito dos trabalhadores, mas falta o principal que é o recurso. Como não tem dinheiro, não há como pagar o dinheiro que ainda é aguardado pelos servidores.
A secretária explicou que o Governo Municipal recebeu no ano passado o equivalente a 68 milhões do FUNDEB, mas até o mês de novembro já havia ultrapassado o limite estabelecido para pagar professores. Mais de 42 milhões, o que já representava 61,84%, dos 60% determinados pelo MEC. Rosina disse que a folha está acima do limite e por isso o gasto é alto, e tem explicação.
Rosina Benvindo explicou que só no ano de 2014, mais de 230 novos profissionais foram contratados por causa da reformulação na jornada de trabalho dos professores e alguns direitos que são assegurados aos servidores e precisam ser cumpridos como licenças maternidade e premium. Outra razão para tantos contratos de professores, segundo a secretária, é a manutenção de professores em salas de aula no interior do município onde estudam, em média, 11, 8, 7 alunos, mas é necessário manter a escola funcionando devido ao acesso que é restrito.
Essas mini turmas geram um gasto que poderia ser suprido pelas unidades polos, mas contratar transporte escolar elevaria um gasto médio de 1.000 reais para mais de três mil, e encarecendo ainda mais a folha, outros direitos dos servidores teriam que ser cortados já que os recursos de 2014 são referentes ao Censo Escolar de 2013. E este ano o problema vai continuar porque a verba que será repassada pelo Governo Federal será baseada no Censo Escolar de 2014, sendo que agora em 2015, o número de alunos tende a aumentar.
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