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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Secretária de Educação afirma que 13º dos professores contratados não será pago por falta de recursos

Os professores que trabalharam no ano de 2014 regidos por contratos com a Prefeitura de Codó e ainda esperavam receber o 13º salário podem esquecer. A exemplo do que aconteceu no ano passado, quando os educadores ficaram sem o dinheiro, desta vez não será diferente e, segundo o governo municipal, pela mesma razão que deixaram de receber em 2013: FALTA DE DINHEIRO.
Rosina Benvindo – secretária de educação de Codó
Em entrevista à FCTV, nesta quarta-feira (07), a Secretária de Educação, Rosina Benvindo, confirmou que não tem jeito, quem trabalhou em sala de aula no período letivo do ano passado com contrato e até os professores oriundos do processo seletivo, não vão receber o repasse referente ao pagamento do 13º salário. De acordo com a Secretária, o município até teria interesse em assegurar o que é direito dos trabalhadores, mas falta o principal que é o recurso. Como não tem dinheiro, não há como pagar o dinheiro que ainda é aguardado pelos servidores.
A secretária explicou que o Governo Municipal recebeu no ano passado o equivalente a 68 milhões do FUNDEB, mas até o mês de novembro já havia ultrapassado o limite estabelecido para pagar professores. Mais de 42 milhões, o que já representava 61,84%, dos 60% determinados pelo MEC. Rosina disse que a folha está acima do limite e por isso o gasto é alto, e tem explicação.
Rosina Benvindo explicou que só no ano de 2014, mais de 230 novos profissionais foram contratados por causa da reformulação na jornada de trabalho dos professores e alguns direitos que são assegurados aos servidores e precisam ser cumpridos como licenças maternidade e premium. Outra razão para tantos contratos de professores, segundo a secretária, é a manutenção de professores em salas de aula no interior do município onde estudam, em média, 11, 8, 7 alunos, mas é necessário manter a escola funcionando devido ao acesso que é restrito.
Essas mini turmas geram um gasto que poderia ser suprido pelas unidades polos, mas contratar transporte escolar elevaria um gasto médio de 1.000 reais para mais de três mil, e encarecendo ainda mais a folha, outros direitos dos servidores teriam que ser cortados já que os recursos de 2014 são referentes ao Censo Escolar de 2013. E este ano o problema vai continuar porque a verba que será repassada pelo Governo Federal será baseada no Censo Escolar de 2014, sendo que agora em 2015, o número de alunos tende a aumentar.

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