Em menos de uma semana duas pessoas
foram assassinadas no perímetro do Mercado Central, e um ponto em comum
das vítimas, ambas eram usuárias de drogas e frequentam um ponto de
comercialização de crack, detalhe: as duas polícias conhecem a realidade
das pessoas que frequentam aquele local, Ministério Público também.
O Troca-troca, como é chamado, é um
ponto onde se comercializa produtos oriundos de furtos ou roubos, não
são todos é claro. Não podemos esquecer também, da prostituição
infantil e adulta, praticadas por pessoas que vendem seus corpos em
troca de pedras de crack. O álcool é uma droga que passa despercebida em
meio a tantos fatos gerados pela ausência total do Estado, pessoas sem
nenhuma perspectiva de realização pessoal estão ali, proliferando
doenças sexuais e orgânicas, autoridades passam pelo local e viram a
cara para o Rio Itapecuru para não ver um pedaço do inferno, esquecer
que por ali há vidas sendo pedidas. É preciso fazer algo.
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