Falta de lugar para botar moto apreendida ‘não é motivo para afrouxar fiscalização’, diz novo comandante

Por iniciativa do novo comando da Polícia Militar haverá blitz todos os dias da semana já a partir das 6h30 da manhã em três pontos da cidade. No primeiro dia foram escolhidos rua Afonso Pena, saída do Residencial Santa Rita e Trizidela (depois da ponte cruzamento da Marcos Rocha com Cristóvão Colombo).

“Esse trabalho de policiamento no trânsito será realizado diariamente, então de forma rotineira, a PM com o apoio dos agentes de trânsito e da Guarda Municipal estará nas ruas realizando este policiamento”, enfatizou a tenente Francilene Gonçalves

O sinto ainda está um pouco frouxo esta semana, muita embora casos de motos sem placa e passageiros sem capacete (piloto e carona) não estão sendo tolerados como explicou o agente de trânsito Josimar da Silva Brito.

“As apreensões elas estão decorrentes principalmente da falta do uso do equipamento de segurança e capacete, como também como também a falta de identificação do veículo, o código de trânsito determina que seja removido para a Ciretran e a gente assim tá fazendo dando oportunidade ao cidadão naqueles casos que ainda há possibilidade”, justificou

As motos já começaram a crescer em número de apreensão e muito em breve revelarão uma outra dificuldade de Codó para o novo comandante major Jurandir de Sousa Braga

É que no ritmo prometido, a PM deve logo, logo esbarrar num problema tão evidente quanto o do trânsito codoense – o da falta de lugar para colocar tudo que for apreendido a partir de agora.

Só existem os dois pátios minúsculos da Ciretran e da própria PM (nos fundos do quartel da Av. 1º de Maio, que não é lá grande coisa), ou seja, são espaços para no máximo 300 motocicletas, se colocarem carros fica menor ainda.

E QUANDO ENTUPIR?

Major Jurandir disse, em entrevista à TV Mirante ontem, que pretende reduzir pela metade o número de acidentes e mortes nos próximos três meses.

Sobre a falta de estrutura para guardar veículos e motos apreendidos mostrou-se decidido a não parar a fiscalização jogando a responsabilidade da guarda dos apreendidos para a Circunscrição Regional de Trânsito.

“A falta de estrutura do órgão de trânsito, da Ciretran aqui de Codó, não pode ser motivo pra gente afrouxar a fiscalização, nós vamos ter que fiscalizar, a Ciretran tem que encontrar uma maneira de custodiar e de guardar estes veículos apreendidos”, disse com firmeza o comandante do 17º Batalhão