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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Inquérito que investiga prefeitos e ex-prefeitos de 41 municípios maranhenses será reaberto

Delegado Augusto Barros
Delegado Augusto Barros
Engavetado em meados de 2013, o inquérito que apura o envolvimento de prefeituras, prefeitos e ex-prefeitos do Maranhão com esquemas de agiotagem, uma das principais razões pelas quais o estado detém um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil, deve ser reaberto pelo governador Flávio Dino (PCdoB) nas próximas semanas.
A informação foi divulgava pelo secretário de Segurança Pública, delegado Jefferson Portela, na última segunda-feira (10), durante visita à Assembleia Legislativa.
Por se tratar de uma reabertura de caso, o inquérito deve tomar por base as investigações feitas pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público (MP) Estadual, que identificaram a participação de 41 municípios, gestores e ex-gestores supostamente envolvidos com os crimes de agiotagem – inclusive em tramoias com a quadrilha que executou o jornalista Décio Sá.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Augusto Barros Neto – na época titular da Seic e responsável pelas investigações, “um mandato de prisão” já poderia ser expedido contra todos os envolvidos com máfia dos agiotas.
- A qualquer momento poderá sair um mandado de prisão contra alguns dos 41 prefeitos e ex-prefeitos que estão sendo investigados pela Polícia Judiciária, por envolvimento com a máfia dos agiotas que vinham agindo no interior do Maranhão. Até mesmo o município de São Luís tem gestor que está sendo investigado – afirmou Barros à época, em entrevista ao O Imparcial.
Abaixo, a lista conjunta da Seic e da Gaeco, que pedia a quebra de sigilos bancários e fiscais das contas das prefeituras investigadas:
relacao-41-prefeituras-envolvidas-com-a-organizacao-criminosa-agiotagem-maranhao
As investigações da Polícia Civil do Maranhão também encontraram indícios de ligação de pelo menos 14 vereadores da Câmara Municipal de São Luís com o esquema de agiotagem no estado.
De acordo com o delegado Augusto Barros, então responsável pelo inquérito, os vereadores da capital teriam movimentado cerca de R$ 30 milhões por meio da maracutaia, que contaria ainda com a suposta participação de deputados estaduais.
FONTE – Atual7

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