O juiz
federal Sérgio Moro expediu, no início desta noite, o alvará de soltura
dos três. Na decisão, Moro determina o comparecimento deles a todos os
atos do processo mediante intimação por qualquer meio, inclusive por
telefone; que eles não deixem as respectivas residências por mais de 30
dias, nem deixem o país sem prévia autorização da Justiça. Sérgio Moro
ainda diz que eles estão proibidos de manter contato ou intimidarem,
direta ou indiretamente, a ex-funcionária da Arxo que é testemunha e
prestou depoimento ao Ministério Público Federal (MPF).
Gilson Pereira e Sérgio Marçaneiro foram detidos na quinta-feira (5),
dia em que a operação foi deflagrada. João Gualberto Pereira se
apresentou na superintendência da Polícia Federal apenas na sexta-feira
(6), pois estava nos Estados Unidos quando o mandado de prisão foi
expedido.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco.
As prisões temporárias de Gilson
Pereira e de Sérgio Marçaneiro venceriam nesta segunda. Já a de João
Gualberto Pereira expiraria somente na terça-feira (10).
Já Mario Góes, suspeito de ser um dos
operadores do esquema de pagamento de propina envolvendo a Arxo, está
preso preventivamente – ou seja, sem data para ser solto. Ele se entregou à PF, na capital paranaense, no domingo (8), depois de ficar três dias foragido.
A empresa Arxo, de construção de
tanques de combustíveis, tem sede em Balneário Piçarras, no Litoral
Norte de Santa Catarina, é suspeita de estar envolvida em um esquema de
pagamento de propina relacionada à Operação Lava Jato. Segundo a Polícia
Federal, a companhia tem negócios com a BR Distribuidora.
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