A juíza
Sheila Silva Cunha, titular de Governador Eugênio Barros, presidiu uma sessão
do Tribunal do Júri na cidade de Graça Aranha, termo judiciário. A sessão do
julgamento aconteceu no Centro Escolar Humberto de Campos. O réu era José
Reginaldo de Sousa, acusado de ter matado Edileusa Sousa Pereira da Silva. Ele
foi condenado a 12 anos de reclusão.
De acordo com
a denúncia, o crime ocorreu em julho de 2014. O motivo seria o fato de que,
sempre que José Reginaldo passava por Edileusa, ela fazia o sinal da cruz, o
que irritava profundamente o acusado. Ele teria, então perguntado a ela o
porquê de tal gesto, e ela disse que toda vez que olhava pra ele ‘via o cão’.
José Reginaldo ameaçou denunciá-la na delegacia.
Fato
contínuo, o acusado saiu e retornou armado com uma foice, desferindo um golpe
violento na cabeça de Edileusa, causando morte instantânea. Ao analisar os
fatos, o Conselho de Sentença considerou o acusado culpado.
“O
comportamento da vítima em nada concorreu para que acontecesse tal crime. Fixo
a pena no mínimo legal, sem agravantes ou atenuantes”, versou a juíza na
sentença condenatória.
José
Reginaldo recebeu a pena de 12 anos de prisão, a ser cumprida inicialmente em
regime fechado. Ele não poderá recorrer em liberdade. Atuou na acusação o
promotor de Justiça Paulo Roberto Castilho, e na defesa o advogado Enoque
Albuqurque.
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