Publicidade

Publicidade

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Moradores iniciam esforços de limpeza e reconstrução após terremoto no Chile


Police patrol a debris strewn street in Valparaiso, Chile, after a tsunami, caused by an earthquake hit the area, Wednesday, Sept. 16, 2015. A magnitude-8.3 earthquake hit off Chile's northern coast, causing buildings to sway in Santiago and other cities and sending people running into the streets. Authorities reported one death in a town north of the capital.(Pablo Ovalle Isasmendi/AGENCIA UNO via AP) CHILE OUT - NO USAR EN CHILEUm terremoto de 8,3 graus sacudiu na quarta-feira as regiões central e norte do Chile, matou dez pessoas, obrigou um milhão de habitantes a abandonarem suas casas, provocou um alerta de tsunami durante a noite e deixou o país em pânico.

O governo chileno anunciou nesta quinta-feira que o alerta de tsunami para todo o território nacional foi cancelado.

"Está cancelado o estado de alerta de tsunami para todo o território nacional", anunciou o Escritório Nacional de Emergências (Onemi), em sua conta no Twitter, mais de 10 horas depois do tremor.

Na foto, pessoas tentam recuperar objetos de uma loja atingida pelo tremor em Concon.

Moradores começaram a reerguer suas casas e pontos comerciais em Coquimbo nesta sexta-feira, dois dias após o forte terremoto e as ondas de tsunami que assolaram a cidade costeira chilena.

Soldados patrulhavam as ruas para evitar saques depois que o governo da presidente do Chile, Michelle Bachelet, declarou uma emergência em Coquimbo em reação ao tremor de magnitude 8,3 que matou 12 pessoas.

Pelo menos um tremor secundário intenso sacudiu a costa chilena nesta sexta-feira, enquanto os moradores que tentavam resgatar o que podiam de suas propriedades exortavam o governo a acelerar o socorro.

“Mal começamos a retirar a lama e os destroços”, disse Maria González, cujo restaurante de frutos do mar no porto de Coquimbo ficou seriamente danificado. “Eles têm que nos ajudar a consertar nossos negócios e voltar à vida que tínhamos”.

Ondas de mais de 4,5 metros de altura atingiram as praias de Coquimbo, atirando barcos de pesca e contêineres nas ruas e alagando o centro da cidade.

O terremoto foi o mais forte do mundo este ano, mas a retirada rápida dos habitantes das zonas costeiras e os regulamentos rígidos dos edifícios pareceram manter o saldo de mortos baixo.

O custo econômico do sismo, que ocorreu na sequência de inundações no norte e erupções vulcânicas no sul no início deste ano, pode ficar entre 100 milhões e 1 bilhão de dólares, segundo a agência de avaliação de risco Fitch, citando dados do Cento de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos.

Bachelet, que foi muito criticada por sua resposta lenta a um terremoto gigantesco em 2010, que matou mais de 500 pessoas, abraçou as vítimas enquanto percorria o local do desastre na quinta-feira.

Aqueles vitimados pelo tsunami perderam praticamente tudo, afirmou Askaan Wohlt, da instituição de caridade Desafio Levantemos Chile, criada após o abalo sísmico de cinco anos atrás. “Nosso foco será ajudar os donos de negócios a se restabelecerem, para que possam voltar ao trabalho e reativar a economia local”, disse Wohlt.

O tsunami que atingiu Coquimbo inundou um armazém de concentrado de cobre da mina de Caserones, informou a mineradora japonesa JX Nippon Mining and Metals nesta sexta-feira. A empresa disse não saber quanto concentrado de cobre estava armazenado no local.

O Chile é o maior produtor mundial de cobre, e as preocupações com uma interferência na distribuição da commodity diminuíram na quinta-feira quando a estatal Codelco  retomou as operações de seu projeto em Andina e a Antofagasta Plc , que negocia ações na bolsa de Londres, declarou que espera voltar a operar normalmente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário