A Polícia Civil
descartou a hipótese de que o garoto Gustavo Storto, de 5 anos, tenha sido
atirado pela janela pela mãe, a farmacêutica Juliana Storto, de 33 anos, e o namorado dela, o empresário
Márcio de Souza Ferreira, de 27.
De acordo com as investigações, o casal não
estava no apartamento, em Taboão da
Serra, na Grande São Paulo, quando a
criança caiu do 26° andar.
A polícia chegou à
conclusão após analisar imagens do circuito de segurança do prédio onde Juliana
mora. Nas imagens, ela sai de carro para buscar o namorado por volta das 23
horas e retorna cerca de uma hora depois. Dez minutos antes, Gustavo caía da
janela do banheiro. Seu corpo foi encontrado no estacionamento do prédio.
O menino estava de
tênis, pijamas e uma mochila. A principal hipótese é que ele tenha acordado e
procurado a mãe. Depois, arrastado uma cadeira até as proximidades da janela,
empilhado uma menor em cima e subido.
A polícia também
descarta que tenha havido briga entre o casal antes da morte da criança.
Naquele momento, um partida do Corinthians estava sendo televisionada e muitos
torcedores gritavam no prédio.Juliana deve ser indiciada por abandono de menor
e homicídio culposo, quando não há intenção de matar, já que se supõe que a
criança não morreria caso ela estivesse em casa. A farmacêutica, no entanto,
deve receber perdão de Justiça porque, em casos semelhantes, a perda do filho é
considerada a pena mais forte possível.
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