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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Calotes da prefeitura de São Luis fecham empresas e deixam operários com fome

Com atrasos nos repasses de contratos em até seis meses, empresas começam a fechar as portas e deixar pelo caminho obras que vinham executando para a Prefeitura de São Luís.
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior contraiu em empréstimos mais de R$ 500 milhões e ainda assim ninguém não entende como não conseguiu pagar seus débitos.
São prestadores de serviços que estão demitindo seus funcionários por falta de dinheiro para pagar salários. O resultado é que sobrou para o bolso e barriga do operário, que não tem como comprar comida para seus filhos. Um quadro triste e desumano.
Ao mesmo tem em que gasta os tubos com asfalto,  enche os órgãos da prefeitura com cabos eleitorais para tentar garantir sua reeleição.
A crise no pagamento a quem deve chegou ao ponto do competente jornalista Cunha Santos postar que profissionais da imprensa não recebem há mais de três meses e responsabiliza o secretário de Comunicação, Batista Matos, pelo atraso. Porém, Matos só faz o que o prefeito manda.
Veja o desabafo de Cunha Santos:
BATISTA MATOS “ESTOURA” FOLHA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DA SECOM E INVIABILIZA PAGAMENTO DE JORNALISTAS
A elevação da folha de prestação de serviços da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Luís de R$ 50 mil para R$ 400 mil inviabilizou por completo o pagamento dos jornalistas que recebiam da Prefeitura sem vínculo empregatício. A operação, realizada pelo secretário Batista Matos, deixa estes profissionais, já há três meses, sem receber qualquer pagamento.
São jornalistas que, ainda na campanha de Edivaldo Holanda Júnior, se insurgiram contra o poder da Prefeitura, então comandada pelo prefeito João Castelo e do governo do Estado, então sob o comando de Roseana Sarney, para defender a candidatura do hoje prefeito. Como até hoje defendem sua administração. Estes profissionais estão sendo enganados, enrolados, da forma mais repugnante, para que possa o secretário atender a seus interesses perfunctórios e eleitorais.
Batista Matos estourou a folha de pagamento com seus cabos eleitorais. Segundo se sabe, tem pastor recebendo R$ 15 mil, presbíteros recebendo R$ 12 mil, diáconos recebendo R$ 9 mil e a imprensa que enfrentou os poderosos é tratada com total desrespeito, como se fossem moleques e não profissionais. A gula dos “meninos de Deus” é tão grande que dois jornalistas profissionais foram demitidos da Secom para dar lugar a irmãos evangélicos de Batista,
O secretário consegue, no entanto, pagar a mídia sarneisista e até gentis analfabetos infiltrados na imprensa que todos os dias insultam e caluniam o próprio prefeito e o governador Flávio Dino.
Pior é que a comunicação da Prefeitura é um desastre, não funciona. Enquanto Batista Matos abre caminhos para sua eleição de vereador, obras exclusivas da Prefeitura estão sendo consignadas ao governo do Estado. E isto quando o prefeito se prepara para enfrentar uma eleição em 2016 contra candidatos com alto cacife eleitoral, como João Castelo e Eliziane Gama.
Para piorar as coisas, o secretário não fala com a imprensa, não recebe ninguém, não atende telefonemas de jornalistas, esconde o prefeito, manipula informações que drena em primeira mão para a mídia de José Sarney. Talvez espere que durante a campanha, o Sistema Mirante mude o discurso e apoie a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior.
O certo é que alguns jornalistas estão garantindo que vão entrar na Justiça para receber o que lhes é devido, com juros e correção monetária e, principalmente, para ter acesso e conhecimento da misteriosa e superlativa folha de pagamento de Batista Matos. Outros apenas rezam, oram, para que o Secretário de Comunicação retorne à Terra Prometida e deixe a Comunicação da Prefeitura para quem quer fazer política de comunicação e não política eleitoral.
JM Cunha Santos

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