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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Em nota, Secretaria de Segurança diz que festa estourada pela PM não era de facção

Todos foram conduzidos até a sede na Seic no Bairro de Fátima
Todos foram conduzidos até a sede na Seic no Bairro de Fátima
Na noite de ontem (18), a Polícia Militar estourou uma festa em uma casa no localizada na Avenida Santos Dummont, no bairro do São Cristovão. Segundo informações repassadas pela própria PM à imprensa, a festa seria de uma facção criminosa.
Na ocasião, em três micro-ônibus, mais de cem pessoas foram encaminhadas para a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
Mas de acordo com nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública, nesta segunda-feira (19), a festa era um evento com entrada paga para arrecadação de fundos e todos os participantes utilizavam pulseiras de identificação, ou seja, em nada tem a ver com facção criminosa como foi divulgado.
Sobre crime cometido no local, apenas um inquérito para apurar a venda de bebida alcoólica e drogas para menores, que eram a grande maioria dos presentes na festa. Além disso, alguns papelotes de droga e frascos de loló foram encontrados, porém a quantidade não caracteriza tráfico de entorpecentes.
Todos os maiores de idade não tinham passagens pela polícia e foram liberados. Os adolescentes foram entregues aos pais e/ou responsáveis.
E o resultado é uma tremenda barrigada da polícia, que consequentemente levou grande parte da imprensa ao erro.
Veja a nota na íntegra:
A Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), informa que a condução de supostos integrantes de uma facção criminosa, sendo a maioria menores de idades, realizada, na noite do último domingo (18), na Avenida Santos Dumont, no bairro do São Cristóvão, para a sede do órgão, foi um equívoco.
Segundo a Seic, no momento da prisão, estava sendo realizado um evento com entrada paga para arrecadação de fundos e todos os participantes utilizavam pulseiras de identificação. Na festa, foram encontradas alguns papelotes de droga e frascos de loló, no entanto a quantidade não caracteriza tráfico de entorpecentes.
A Superintendência de Investigações Criminais afirma que realizou uma triagem e constatou que todos os maiores de idade não tinham passagens pela polícia e foram liberados. Os adolescentes foram entregues aos pais e/ou responsáveis.
Ainda de acordo com a Seic, foi aberto um inquérito para apurar suposta venda de bebidas alcoólicas e drogas para os menores de idade. Em seguida, os autos do processo serão encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para dar prosseguimento ao caso. O material encontrado no local seguirão para o Instituto Criminalística para serem periciados.
Delegado André Gossain irá conceder uma entrevista coletiva às 15h na Seic.

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