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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Juízes e promotoria chamam políticos para salvarem biometria de Codó

Os dois locais disponibilizados pela Justiça Eleitoral para recadastramento biométrico em Codó, na rua Cônego Mendonça, centro 9até 5 de maio de 2016) , e Ananias Murad (só até 17 de dezembro de 2015), estão com baixa procura por parte dos eleitores.
Juízes conversam com políticos
Juízes conversam com políticos
Tanto que da zona rural até agora só vieram 33% (pouco mais de 7 mil lavradores) e da cidade menos da metade dos que precisam se recadastrar.
Foi esta situação considerada crítica que motivou a convocação feita pelos juízes Ailton Gutember e Rogério Rondon e pela promotoria de Justiça Eleitoral, Linda Luz Mattos Carvalho, aos políticos com mandato na cidade.
“Na verdade  a intenção da convocação foi chamar a atenção da classe política da imprensa e da comunidade em geral  (…) Uma vez que se não for feito no tempo determinado os títulos serão, consequentemente, cancelados e as pessoas não poderão votar, quem vai ser prejudicado é principalmente a classe política que não vai contar com o voto do eleitor”, esclareceu a promotora eleitoral da zona rural (69ª zona)
O IMPASSE
No salão do Júri, na Av. João Ribeiro, a conversa foi séria. Buscaram juntos a solução para trazer, principalmente, quem é da zona rural,  já que este ano não vai dá para levar a estrutura do TRE-MA para o interior do município, mas ela (a solução) não apareceu.
Os políticos alegaram falta de transporte, de dinheiro para alimentação de quem vem do campo entre outras dificuldades.
Foi o presidente da Câmara, Chiquinho do Saae, aquele que mais claramente enfrentou os juízes e a promotoria demonstrando todas as dificuldades possíveis
 “Nem todas as vezes a gente também tem condições de alugar um transporte desse pra trazer o pessoal, a prefeitura não pode disponibilizar porque não vai tirar os escolares para transportar eleitores, então hoje é muito difícil”, afirmou à TV Mirante
E AGORA?
Foi sugerido pelo vereador Leonel Filho que uma segunda reunião seja realizada, só que todos os pré-candidatos sejam convidados para que a força do interesse deles também ajude no objetivo comum – fazer com que o codoenses, seja do campo ou da cidade, se interesse pelo recadastramento biométrico.
Do prefeito Zito Rolim, com o apoio imediato dos juízes, também surgiu a ideia de abordar na porta dos bancos, no mercado central ou onde estiverem aqueles lavradores que veem à cidade para, por exemplo, fazer compras ou receber benefícios sociais como Bolsa Família, pensão ou aposentadoria.
Apesar de acatada, ninguém se prontificou em montar sua equipe de abordagem e a ideia ficou um pouco solta dentro da reunião.
Certo mesmo é que  diante dos obstáculos apresentados pelos políticos,  a primeira reunião terminou definindo que a solução será mesmo apelar para a conscientização dos eleitores que só contarão com a estrutura extra na escola Ananias Murad, por exemplo, até 17 de dezembro.
É como pensa o juiz da 69ª zona eleitoral, Dr. Rogério Tognon Rondon que falou, em entrevista do Jornal do Maranhão (TV Mirante) no envolvimento dos empresários e  até na colaboração dos religiosos (católicos, evangélicos, umbandistas).
Políticos presentes
Políticos presentes
“To chamando eles aqui para que divulguem mais, para que as autoridades religiosas também participem, divulguem também, para que o comércio também disponibilize som ambiente para que divulguem, chamem as pessoas para vir recadastrar, nós não teremos condições de atender depois de dezembro número muito grande de eleitores”, afirmou o magistrado
PREJUÍZO GERAL
A nova estratégia é deixar claro que haverá muito prejuízo para o eleitor caso não cumpra o prazo eleitoral do recadastramento por causa do cancelamento do título.  Esclarecer, por exemplo, que sem o título o cidadão perde outros direitos que exigem quitação eleitoral.
Foi também neste sentido a fala do prefeito Zito Rolim.
“O não recadastramento vai trazer grandes prejuízos pra essas pessoas que tão se recadastrando, uma delas é perder todos os benefícios que eles têm, não vai poder contratar com o poder público, ter um emprego público, enfim, tudo isso vai comprometer, precisamos todos nos unir nesse momento porque a responsabilidade é nossa”, disse Rolim

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