Publicidade

Publicidade

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

NA CRISE Zito Rolim fala sobre DEMISSÃO em quadro de quase 6 mil funcionários da prefeitura

Zito Rolim  fala sobre como vencer a crise
Zito Rolim fala sobre como vencer a crise
A crise chegou primeiro no Governo Federal, justo naquele que é responsável por quase a totalidade dos recursos que chegam à Codó e já é fato que alguns programas sociais estão atingidos, que já está havendo cortes no FPM, entre outros problemas à vista.
Diante deste cenário, procuramos entrevistar o prefeito Zito Rolim sobre o que ele está fazendo para atravessar este período crítico de seu governo que, certamente, poderá atingir a vida daqueles que trabalham na prefeitura.
A primeira receita do gestor, para lidar com a crise que se mostra a cada dia,  foi falar em cortar aquilo que chamou de supérfluo. Exemplificando destacou a Saúde como área prioritária que merece um cuidado maior.
“Nós temos que buscar cortar aquilo que é supérfluo, o que é prioridade nós temos que fazer de tudo para que ela continue acontecendo, o supérfluo sim, porque você sabe que nós temos que priorizar algumas coisas. Na verdade é uma situação difícil porque cai a receita, mas  a despesa continua a mesma, as vezes até aumentando”
“Na saúde, onde você não se programa, estou bonzinho aqui hoje, amanhã estou doente e não tenho recurso para que possa fazer o tratamento e aí, como é que eu vou fazer? na Administração é dessa forma, alguns setores podem se programar e não sendo possível você pode até evitar fazer aquela despesa, mas numa área dessa que eu estou me referindo você tem, de alguma forma, desdobrar-se para que possam atender as pessoas que necessitam desses cuidados”, concluiu
Uma prova de que a crise já chegou à Prefeitura de Codó é o Campeonato Codoense de Futebol (1ª Divisão). Possivelmente não ocorrerá este ano por conta da falta de recursos.
8 MILHÕES EM SALÁRIOS/ 6 mil funcionários
Na entrevista chegamos ao ponto crucial – o das possíveis demissões caso o aperto financeiro continue nos próximos meses. Zito já enfrentou o problema no seu primeiro mandato quando teve que meter a navalha em mais de 1.500 funcionários.
Depois inchou a folha novamente e agora, segundo ele mesmo, estamos alcançando a casa dos 6 mil empregados no governo, o que representa gastos da ordem de quase 8 milhões e meio de reais. Sobre esta situação, indaguei:
-ESSA QUESTÃO DE PESSOAL. NÓS TEMOS CERCA DE 5.300 FUNCIONÁRIOS, SERVIDORES, CONTRATADOS, ENFIM. COMO É QUE O SENHOR VAI LIDAR COM ESSA QUESTÃO DE PAGAMENTO, QUESTÃO FINANCEIRA, DESSAS PESSOAS?
Zito responde – Na verdade, nós temos mais. Estamos nos aproximando de 6 mil servidores, é uma folha de mais  de 8 milhões e meio de reais e isso também tem contribuído muito para que o nosso não tenha ainda atingido uma crise tão forte porque, de qualquer forma, o comércio consegue desse recurso cada um absorver um pouco por isso que a gente tá mantendo.
DEMISSÃO
Especificamente sobre demissões afirmou que fará de tudo para manter a folha atual.
“Na verdade, é preocupante, mas nós vamos trabalhar, vamos fazer o possível para que a gente não faça nenhuma demissão, essa é a nossa preocupação, é manter as pessoas que estão hoje nos seu posto de trabalho, trabalhando para que ela não tenha uma preocupação a mais. Além da dificuldade que ela já passa no seu cotidiano, ainda aquela preocupação de arranjar um novo emprego. Isso é o que a gente tem trabalhado pra manter todos os que estão trabalhando nos seus postos de trabalho”, concluiu

Nenhum comentário:

Postar um comentário