O blog do Maylson Reis tem recebido várias denuncias da ausência de medicamentos na FEME (Farmácia de Medicamentos Especializados), que é mantida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde.
Há duas semanas o blog mostrou aqui a falta de leite Neocate nas maternidades e as consequências para as crianças com intolerância a lactose. Imediatamente o secretário de Saúde, Marcos Pacheco, deu uma resposta positiva ao problema.
Dentre os medicamentos que estão em falta nas prateleiras da FEME, o Mesalazina para os que sofrem de retocolite ulcerativa, que é a inflamação do intestino grosso e no reto. Os pacientes acometidos deste doença crônica podem contrair câncer de intestino se não tomarem o remédio.
Desde de junho deste ano que o medicamento começou a faltar. Na FEME, a alegação é a de que a empresa contratada não vem efetuando a entrega, assim simplesmente.
E pedem que a cada sexta-feira os pacientes liguem para saber se o remédio chegou. A cada sexta-feira renasce uma nova esperanças, mas o resultado final tem sido decepcionante. Sempre a mesma resposta: ainda não tem.
O pior que a caixa do Mesalazina custa R$ 150 contendo 30 comprimidos, mas cada portador da doença tem que tomar dois por dia, o que significa dizer que terão que desembolsar R$ 300 reais por mês. Mas existem alguns que necessitam tomar quatro comprimidos ao dia, perfazendo um total de R$ 600 mês. Imaginem quem ganha um ou pouco mais de um salário a cada 30 dias?
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