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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

VÍDEO mostra jovem levando a polícia ao local onde enterrou lavrador em Santa Bárbara

José Willas Silva Cantanhêde, de 25 anos, contou no último sábado, 17, à polícia que a briga com o Alfredo Rodrigues Costa, de 52 anos, chamado de Alfredinho (e não Raimundinho como publiquei antes a partir de um áudio da polícia) , ocorreu dia 14 de outubro, quarta-feira, da semana passada entre 8 e 9 da noite, depois que ele chegou do serviço.
A data bate com a do desaparecimento do lavrador que vivia, há poucos dias, na comunidade de Santa Bárbara, zona rural de Codó.
Eles ingeriram bebida alcóolica e discutiram por razão banal. Alfredo acabou com um tiro de espingarda no peito e várias facadas nas costas e no tórax. Só 3 dias depois, após ter sido preso por baderna, resolveu contar tudo que havia feito.
No depoimento ao delegado Zilmar Santana, Willas, que era chamado pelos colegas da comunidade como “DE MENOR”, disse que deu um tiro em Alfredo, como ele não morreu, ele o esfaqueou e depois enterrou.
“Que como ele não morreu diante do tiro, o interrogado, pra terminar de fazer o serviço, furou ele 5 vezes com um facão nas costas e no peito. Que Alfredinho só ficou gemendo, mas não disse nada. Depois que ele morreu o interrogado arrastou Alfredinho até 150 passos de lá, que o interrogado cavou um buraco e enterrou Alfredinho”, descreve o interrogatório que consta do inquérito
LEVOU À CENA DO CRIME
Foi José Willas mesmo quem levou a polícia até o local onde enterrou o corpo para não ser culpado pela morte do lavrador. A cova ficava a menos de 300 metros de onde ocorreu o assassinato.
A delegada Maria Tecla Cunha, que também operou no caso, considera que tudo está resolvido.
O desafio agora é manter o autor confesso do crime preso já que, pelo tempo, já havia passado o estado de flagrante.
“Nós vamos agora legalizar a situação lavrando um flagrante por ocultação de cadáver…TAMBÉM SE PRETENDE PEDIR PRISÃO PREVENTIVA? É, até para que tenha, por cautela, a manutenção dele na dependência da delegacia e, possivelmente, do presídio, agora o delegado que é titular do local de onde ocorreu o fato (delegado Gilvan Lucas)  fará representação pelo pedido de prisão”, disse
O caso a partir desta segunda-feira vai passar para o gabinete do delegado Gilvan Lucas.

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