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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

População do KM 17 denuncia que novo posto de saúde não tem remédio

A estrutura bonita do posto de saúde do  KM 17, o segundo povoado mais populoso de Codó, foi reinaugurada, com ampliação, dia 10 de outubro.
A população da região ficou animada, mas desde então tem enfrentado um problema que beleza estrutural nenhuma substitui – a falta de remédios.
Remédio pra alergia de seu Antonio Carlos dos Santos, que reclamou da seguinte maneira.
 “É ruim demais porque a gente não tem saúde, né, obrigado sair daqui pra outro lugar fazer alguma coisa, se tratar de alguma coisa, eu mesmo quando eu tenho alergia vou pro Codó porque aqui não tem jeito…PRA ALERGIA NÃO TEM? Não tem”, respondeu
Medicação para o planejamento familiar (método contraceptivo) de Luzilene Mendonça  e até para  suas crianças, nem pra verminose ela tem encontrado.
“Noregina pra não engravidar, não tá tendo faz quase uma semana…E PRAS CRIANÇAS? Foi amoxilina, pra grive, pra tosse, remédio pra verme não tá tendo, minha menina não foi nem pro colégio com verme e eu não fui nem no postinho porque não tá tendo, não adianta nem ir, só dá receita como coisa que é pra fazer chá”, explicou a dona de casa
Dona Cleonice dos Reis visitou o posto numa crise de pressão arterial, teve que se virar com remédio caseiro.
a “Derradeiro dia que eu fui lá foi domingo …ATRÁS DO QUÊ? De remédio e de medir pressão, tava pra morrer…ENCONTROU O REMÉDIO DA PRESSÃO? Não…QUE DISSERAM? A que tava lá não me disse nada”, respondeu a lavradora na porta de casa onde a encontramos
DECEPÇÃO
Os moradores esperavam que com a reinauguração tudo ficasse melhor, mas não foi o que ocorreu, tem médico cubano de segunda a quinta-feira, mas se precisar de  medicamento é preciso comprar.
 “o remédio é necessário porque quando a pessoa sai do consultório ai pegar ficha, aí elas dizem que não tem…E FAZ MUITO TEMPO ISSO? Faz (…) aí é obrigado comprar com o dinheiro da pessoa porque eles não dão remédio”, criticou Luziane
FARMÁCIA FECHADA
Nós estivemos na unidade de saúde do 17, na sexta-feira, 30 de outubro, a farmácia estava fechada e a responsável havia levado a chave para casa, segundo o diretor isso é comum em dias de feriado e fins de semana para evitar que  pessoas peguem  medicamentos sem autorização.
Quanto a falta até de remédios  simples como o de verme  e o de hipertensão, Raimundo Magalhães defendeu-se.
 “São vários tipos de remédio que se toma pra pressão talvez seja o medicamento que não se encontra na nossa farmácia básica e talvez ele então veio a precisar, foi passado uma requisição e ele foi lá na farmácia e não tem essa medicação, são medicações que não vem pra rede pública e sim pras farmácias tradicionais, farmácias populares….ENCONTRAMOS MÃES RECLAMANDO, MEDICAMENTO SIMPLES COMO PRA VERMINOSE, NÃO ENCONTRARAM TAMBÉM? Tem sim, tem, sempre teve”, afirmou o diretor

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