“Aqui não tem que ser um lugar de medo porque hospital é vida e morte”, diz nova diretora do HGM

Ester Moura, a nova diretora,  assumiu  dia 29 de março de 2017 a direção do Hospital Geral Municipal de Codó depois da exoneração do cargo de Messias Neves, já realocado dentro da estrutura do governo Mais Avanços, Mais Conquistas.

Ontem, 30, ela concedeu sua primeira entrevista, como diretora do maior hospital municipal da região, ao radialista Genivaldo Cobra, da rádio Mirante AM, comentarista político do programa Comando da Tarde, apresentado pelo radialista JJP.

A MAIOR FERRAMENTA

Disse que deseja contar com o apoio da população à quem quer ouvir de perto. Falou que acredita na parte humana do hospital que declarou ser ‘sua maior ferramenta.

Também desejou inicialmente uma parceria maior com a Secretaria de Saúde de modo que esta venha a intensificar o trabalho preventivo nos postos de cada bairro, isso, opinou a diretora, deixaria somente os casos mais urgentes e graves aos cuidados do HGM. Por fim, neste primeiro momento da fala, disse que quer tornar o parto humanizado.

“E sei que com o apoio da população ouvindo os reclames, ouvindo a voz de quem vem ao serviço de saúde, à quem vem ao hospital vem com sofrimento, vem com dor, querendo uma solução para aquele problema de saúde e com uma equipe, integrando a equipe que já tem na unidade, que a gente precisa tá melhorando porque por mais que a instalação física, uma pintura ainda precise ser feita, concluir a reforma do hospital, a parte humana é a maior ferramenta que a gente tem, então vai depender muito dessa nossa integração com a equipe médica, corpo de enfermagem, com os serviços do ambulatório, a parceria com a secretaria de Saúde porque você sabe tem a questão da atenção básica, muita coisa é evitada, é acolhida já na porta de entrada da assistência de saúde então pra gente já ficar com a complexidade maior que é a parte de urgência e emergência, é a gestante que vem pra ter seu filho. A população codoense tem que contar com um bom serviço de obstetrícia, um parto seguro, um parto humanizado, então hoje é essa a proposta”

OS R$ 2 MILHÕES DE ROBERTO ROCHA

O radialista sobre quais os efeitos práticos da emenda do senador Roberto Rocha no valor de R$ 2.000.000,00. Respondeu que pretende usá-lo reequipando o hospital

“Por mais que você tenha um planejamento você tem um custo muito elevado em procedimento, compra de material, equipamentos, a gente ver o quanto a saúde vai se modernizando, vai precisando de uma ultrassonografia melhor, de um raio X, de exames laboratoriais então esse apoio, esse novo recurso que vai vir, desses R$ 2 milhões que já foi liberado, que já está sendo feito a parte de licitação pra aquisição de equipamento, concluir também essa reforma porque, realmente, um hospital que tem muitos anos de construção e tinha um atendimento de saúda pra aquela época diferente do que se preconiza hoje, portarias ministeriais, então caiu assim com grande alegria, com a determinação que o prefeito Francisco Nagib tem mostrado que ele quer mudar essa imagem, que ele quer mostrar um serviço de qualidade pra população, essa preocupação que ele demonstra, que ele tem vindo fazer as visitas neste hospital ele tá cobrando isso da sua equipe, então, só vai mesmo agraciar a população”

“HOSPITAL É VIDA E MORTE”

Finalizando disse que quer acabar com esta história de medo de ser atendido no HGM, sobretudo entre as parturientes.

De maneira bem lúcida e corajosa, dado ao clima que ora vivemos na cidade, lembrou à todos que hospital é lugar de VIDA E MORTE considerando que muitas (mortes), o que deve ser a regra, podem e devem ser evitadas.

Disse que uma de suas missões é passar segurança à quem necessita do HGM.

“Bem, eu tenho um perfil um pouco agitado. Eu gosto de tá vendo junto, de acompanhar. Eu espero que a população possa contar comigo, eu quero escutar deles as queixas, quero a compreensão também num momento desse que a gente vive de uma transição, num momento de busca de recurso, abertura de licitação porque é uma prefeitura que tá com 90 dias então todos estes trâmites legais precisam existir, então não é uma questão oh vai ali e compra alguma coisa, tem todo um processo para que as coisas sejam feitas como manda mesmo o regimento, como é correto pela lei.

E eu quero o apoio mesmo não só dos funcionários, mas da população pra que me procure aqui dentro da unidade que eu tenho certeza que a gente vai divulga a confiança, não quero saber que a população diga – ah não vou pra aquele lugar porque eu tenho medo – aqui não tem que ser um lugar de medo porque hospital é vida e morte, mas as vezes tem coisas que são evitáveis e isso a gente tem que trabalhar muito a segurança do paciente, tá, muito obrigada”, encerrou