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segunda-feira, 13 de março de 2017

Atoleiro deixa em prejuízo codoenses da Feira da Agricultura Familiar

As estradas da região do Projeto de Assentamento CIT NOVO HORIZONTE de onde são a maioria dos agricultores que vendem na Feira da Agricultura Familiar, há 10 anos, estão precisando de cuidados urgentes.
Foi numa delas, a que leva ao povoado Boa Esperança, que o caminhão que transportava a produção, que seria exposta e vendida na feira no último sábado, atolou. A razão foi um bueiro que perdeu a tubulação e transformou-se numa  erosão que avança rapidamente contra a estrada forçando os moradores à improvisos.
Na noite da última sexta-feira, 10, para que o caminhão que transporta a produção agrícola  chegasse ao seu destino os moradores improvisaram com pedaços de madeira no local. Na ida, tudo bem. No retorno, desta vezmais pesado, o caminhão acabou atolando na parte onde estavam os troncos de madeira. Por conta disso, os lavradores tiveram que ficar esperando socorro, alguns passaram a noite até, deixando vestígios disso. Vimos o local onde eles acenderam fogo, havia folha de vinagreira que, certamente, utilizaram pra se alimentar enquanto esperavam e até palhas de milho.
Quando nos dirigíamos ao local no dia seguinte, sábado 11,   encontramos o veículo enviado pela Prefeitura, uma patrola,  para desatolar o carro e o próprio caminhão que levaria os produtos. O motorista Jorge Maia falou sobre o assunto e deixou claro que se não for  ajeitado o problema não dá para voltar à Boa Esperança.
“Ficou aquela cratera lá, puxei pro lado e atolou (…) AGORA SE NÃO AJEITAR, DÁ PRA VOLTAR? Não, tem que fazer a bueira, né, os tubos tão saindo do lugar”, assegurou
FEIRA SECA
Também estivemos na feira para mostrar como as bancas ficaram desta vez na praça da Bandeira.   Angélica Cunha Vieira Silva, por exemplo, explicou que  só  trouxe o que conseguiu carregar numa moto, de carona. Ela e os demais agricultores ficaram prejudicados.
 “Muito….PORQUE PREJUDICOU A FEIRA? Porque as coisas vai ficar tudo estragada lá porque quando chegar hora dessa não vende mais. Veio pouco, esses que veio porque veio de moto, eu mesmo eu vim porque peguei uma carona (…) É ajeitar a estrada porque a estrada está precisando e muito ajeitar aquela bueira, tá quebrada”, disse a agricultora
Ter a estrada reformada, ao menos em seus pontos mais críticos, tornou-se urgente, destacou Francisca Maria Pereira, que vê a situação como mais um obstáculo que se mostra contra a continuidade da Feira da Agricultura Familiar.
“ ‘A gente não quer deixar a FEIRA ACABAR E SE CONTINUAR assim ficar difícil pra gente a gente tá aqui pra mostrar que a verdadeira dificuldade que a gente tem, que a gente tem resistência que a gente vai lutar pra que essa feira permaneça E que essa estrada ela tem que ser feita porque a gente não pode ficar no prejuízo que nem a gente tá lá”, afirmou

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