O deputado César Pires (PEN) destacou, na sessão desta segunda-feira (03), a participação dele na instalação da unidade local da União Nacional dos Ex-Prefeitos e Representações Previdenciárias de Municípios do Brasil (UNEP), sendo a unidade do Maranhão a quarta a ser implantada no país, atrás de São Paulo, Bahia e Goiás.
Pires disse que a finalidade da organização se dá pela necessidade em prestar assistência aos ex-prefeitos que ficaram à própria sorte, uma vez que saem da prefeitura sem condição de levar a termo as suas defesas nas áreas jurídica, social ou contábil. A entidade foi instalada no dia 24 de março, com a participação do ex-deputado federal Gastão Vieira e dos deputados federais Weverton Rocha (PDT) e Waldir Maranhão (PP), além de cerca de 40 ex-prefeitos, que fazem parte dos quadros da organização.
A presidência foi assumida pela ex-prefeita de São João do Sóter, Luiza Rocha; e o presidente da Nacional é Raimundo Filho, ex-prefeito de Paço do Lumiar. A dupla assumiu com a meta de filiar 200 ex-prefeitos e já conta com escritório de representação com contadores e advogados, em Brasília e em São Luís, para dar suporte aos ex-prefeitos.
“Eu imaginava que a Famem tinha essa responsabilidade. Não tem. Tem com os municípios e não tem com os ex-prefeitos. E, às vezes, me pergunto como é que eles agem no campo político manifestando seguir essa ou aquela orientação, e se esquecendo daqueles que, ao longo do tempo, dão colaboração mensal à construção desse órgão. E esse organismo veio para reparar esse descaso, esse desamparo que acontece com ex-prefeitos”, afirmou.
César Pires contou que, por conta das dívidas, os ex-gestores têm os bens consumidos pela Justiça para pagar supostos débitos. A nova entidade vai oferecer também, segundo o deputado, a possibilidade de convênios para planos de saúde, que se estendem a toda família.
“Vejo a UNEP como uma voz que se ergue em defesa de ex-prefeitos, sobretudo aqueles que não têm condições financeiras e que ficam desassistidos. Até os atuais prefeitos vão começar a colaborar também, por entender que poderão ter uma defesa posteriormente aos seus mandatos”, enfatizou.
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