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quinta-feira, 15 de março de 2018

ALAGAMENTO E DOENÇAS – Rua SÃO GREGÓRIO um pedaço de Codó esquecido pelo Poder Público

A rua é a São Gregório, no bairro Santo Antonio. São 30 moradores, entre adultos e crianças, num espaço de  apenas 90 metros de extensão.
A situação é das piores, tanto que dona Maria do Nascimento, de 70 anos,  nem pode mais ser socorrida na porta de casa quando tem crises de hipertensão ou  de diabetes. É levada nos braços de amigos e parentes até o veículo socorrista.
 “Tamo ilhado mesmo sem poder sair…PARECE QUE ESQUECERAM DESSA RUA? Parece não, fizeram foi esquecer (…) Daqui me levam no braço porque ela não pode entrar aqui…NEM A AMBULÂNCIA CHEGA NA PORTA DA SENHORA? Chega mais, de jeito nenhum, só vem no verão, mas na hora de dá uma chuvinha não entra mais”, disse
Neste ponto da rua é mato dos dois lados e no meio um lamaçal que todos são obrigados a enfrentar se quiserem chegar ou sair do local. As portas estão sempre cheias de uma mistura de capim e lama com um cheiro fétido que incomoda.
Pior é que os moradores da São Gregório não são incomodados  com lama e muita água  apenas na porta das casas. Tomando como exemplo o quintal de dona Maria Sousa,  nota-se que há alagamento que dura o inverno inteiro.
As fossas são alagadas aumentando os riscos de doenças e ela não pode sair.
“É triste quem não tem condição é triste…NÃO TEM PRA ONDE IR? Não tem pra onde ir”, disse
MICOSES
Duas crianças da área estão nesta situação porque os pais não tem dinheiro. Ajude-as, pomada serve.
As crianças têm sofrido muito com micoses, pés e pernas são atacadas e sem dinheiro para comprar remédios não tem sido fácil para Rayana de Sousa, por exemplo que está com o filho nesta situação.
“Ano passado ele tava desse jeito…E VOCÊS NÃO TEM OPÇÃO? Vai pra onde? Que nós andemo caçando, olhando casa e o aluguel é R$ 130,00 das que nós olhemos, essa aqui nós paga só R$ 100….TEM QUE FICAR NA LAMA MESMO? Tem que ficar na lama (…) aqui faz muitos anos que enche, toda vez ou fica na água ou sai” respondeu
Também  nos deparamos com a situação de dona Darlene, veja como está a casa dela, completamente alagada há mais de um mês, pelo segundo ano consecutivo ela precisa pagar aluguel, estando ela e o marido desempregados,  longe daqui e ainda encarar a perda de  móveis e utensílios da residência. ASSISTA AO VÍDEO
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Rural Roberto Cobel disse que incluirá a rua mostrada na reportagem no plano de recuperação da prefeitura, mas qualquer ação só será executada após o fim das chuvas.

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