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sexta-feira, 2 de março de 2018

Moradores protestam contra alagamentos após obra do governo do Estado em Codó

Pneus foram colocados no meio da pista impedindo a passagem durante toda a manhã, depois jogaram gasolina e atearam fogo. Uma nuvem negra se formou chamando a atenção de longe no bairro. O momento  ficou mais tenso quando alguns moradores também resolveram derrubar os tapumes da obra a chutes e pedradas.



O Parque Ambiental é uma obra do Governo do Estado, orçada em mais de 7 milhões de reais,  iniciada em cima do que antes era uma grande lagoa, agora toda vez que chove até a principal avenida da Trizidela tem ficado alagada como já mostramos aqui no blog em vídeos enviados à nossa redação. Em  chuva recente até um jacaré foi filmado andando na Cristóvão Colombo, ele, certamente,  perdeu a morada na Lagoa.

Moradores Unidos


Por conta dos problemas ocasionados pela obra os moradores interditaram  hoje pela manhã, 19 de fevereiro, a avenida  para protestar.


‘Na minha casa, rua do Bacuri, tá cheia d’água, alagada, tá cheio de lama e em tempo dele tá ajeitando isso aqui, gastando dinheiro de besta, ele tava era ajeitando as ruas e dando emprego pros pessoal”, reclamou a dona de casa Ana Paula Fernandes Muniz.

Depois  fizeram outro amontoado no meio da avenida com o material que cercava a obra.
Fogo na Trizidela


“A gente tá querendo que ele resolva o problema, NINGUÉM QUER CRIAR PROBLEMA queremos que resolva o problema nosso, entendeu? Então tem muita gente dormindo dentro d’água (…) faça a obra mais resolva o problema nosso”, disse o mototaxista Francisco Sousa Silva Filho.

“Porque se botando uns tubos pode ser que dá alguma solução pro nosso povo…TEM QUE TER UMA SOLUÇÃO? Tem que ter uma solução, vamos continuar até o final da história”, completou o lavrador Raimundo Cunha.

A guarda Municipal e a Polícia Militar estiveram no local, conversaram com os manifestantes e fizeram cessar a depredação da obra. Pediram que fosse pacífica.

Durante o protesto ninguém representando o obra estadual apareceu para conversar com os manifestantes que pretendem voltar a fazer novos protestos, inclusive proibindo a continuidade da obra
“Nosso plano é esse, é entrar na obra, primeiramente estamos aqui pra sermos ouvidos se não formos ouvidos aí nós vamos parar a obra, nós moradores vamos parar a obra…PORQUE ESTA DECISÃO? Porque nós estamos sendo prejudicados”, garantiu o cidadão Hernandes da Silva e Silva

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