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quinta-feira, 29 de março de 2018

Promotora de Justiça iniciará segunda-feira análise de documentos apreendidos na Câmara

Por telefone o blog ouviu a promotora de Justiça, Linda Luz Matos Carvalho, que tem causado bastante dor de cabeça aos políticos codoenses que andam se comportando à margem do que preconiza a legislação brasileira ou, no mínimo, têm levantado suspeitas sobre seus atos.

Documentos apreendidos na Câmara (nesta foto já no gabinete do delegado Alcides Neto)
Nosso intuito foi saber qual o real motivo dos 7 mandados de busca e apreensão cumpridos por 3 delegados na manhã de ontem, 28/março, na Câmara e em mais seis endereços, um deles o do próprio presidente do parlamento, vereador Expedito Carneiro.
Deixou claro logo no início de nosso contato que gostaria de falar de maneira mais aprofundada sobre o assunto só na próxima semana quando analisar todos os documentos e mídias (pen drives, celulares)  que foram apreendidos na busca e apreensão de quarta-feira.
A promotora disse que iniciará esta análise logo na segunda-feira, 2 de abril.
Pedi que adiantasse algo a respeito, de maneira rápida revelou que existem várias investigações contra Expedito Carneiro. Esta, especificamente, foi motivada pela falta de transparência do presidente na condução de sua gestão.
O Ministério Público está encontrando dificuldades para fiscalizar a execução do orçamento da casa que movimenta R$ 360.000,00 por mês e até gastos mais simples como os da obras de reforma e construção de novos gabinetes da Casa Legislativa.
Linda Luz Matos Carvalho informou que pertence instruir uma ação civil pública contra Expedito se encontrar nos documentos e mídias o suficiente para tanto.
“Existe várias investigações contra o presidente da Câmara, existe muita coisa contra o presidente da Câmara, inclusive ele não apresenta nada em relação a gestão dele, falta mesmo de transparência na gestão, esse tipo de coisa”
“A investigação é sobre a própria execução do orçamento, a investigação é em relação à obra da Câmara que a gente não tem nada, não tem como verificar, absolutamente, nada, é mais ou menos isso, a falta de transparência mesmo. A intenção é instruir o procedimento pra ver se a gente consegue descobrir as coisas que estão acontecendo na Câmara porque o Ministério Público está tendo dificuldade de investigar”, disse

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