Quando a chuva
chega o serviço de mototáxi é um dos que mais perdem renda no período. A
queda no número DE CORRIDAS é de quase 100%, como explica Antonio José,
do posto mais antigo de Codó.
Rua Afonso Pena em dia de chuva |
“E fica fraco mesmo
pra nós que trabalha nesse ramo de mototáxi fica difícil, as corridas
desaparecem e o prejuízo total (…) Tem dias que faz duas, não faz
nenhuma e assim vam os levando…EM DIAS DE CHUVA? Em dia de chuva”,
respondeu
O setor de comércio lojista também reclama. Na rua Afonso Pena a movimentação diminui e isso reflete diretamente no faturamento.
Em dias chuvosos
grande parte das pessoas que a gente encontra circulando no centro
comercial vem da zona rural. Veem de muito longe e não podem,
simplesmente, esperar a chuva passar para resolverem seus negócios.
Dona Conceição de
Sousa Machado veio de Cajazeiras, são 86 kms de distância da cidade.
Precisava fazer suas compras e voltar no mesmo dia.
“Ou com chuva ou sem
chuva nós tem que vim né (…) Ou passando mal ou sem passar mal, ou
chorando ou sem chorar nós tem que vim”, disse bem humorada, a
lavradora.
Protegidos por um
único guarda-chuva, mae e filho cruzavam a rua do comércio com ar de
pressa. São do povoado Santana do Machado.
“Chuva é bom…CHUVA É BOM, MAS PRA SAIR COM ELA? É complicado, né”, disse o jovem Valdeniz de Almeida Mota
Dona Maria Nilza Almeida Mota completou
“É porque nós temos
que resolver tantas coisas e a gente é obrigada a entrar na chuva pra
resolver, porque a gente não é daqui mesmo, né, a gente é do interior”
Não há como fugir das
consequências do período, alega este gerente de loja. Só resta aguardar o
fim das chuvas que na região ainda devem cair até o final de maio com
maior intensidade.
“Pra receber fica
difícil, pra vem der também então a gente vai fazer a parte burocrática
da empresa, ver documentação pra poder não parar, a empresa tem que
continuar, limpeza, fazer o que tem que ser feito dentro da empresa
interno”, disse o gerente de loja Arimatéia Ramos
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