Casa na rua Copacabana, Santo Antonio |
A rua Copacabana na
semana passada, no auge da cheia do Itapecuru dentro da cidade de Codó,
ficou com a maioria das casas tomada pela água do rio e as famílias
tiveram que sair às pressas a pedido da Defesa Civil.
As águas do Itapecuru
baixaram mas deixaram muito prejuízo aqui na rua Copacabana no bairro
Santo Antonio. Nós contamos, exatamente, 15 casas danificadas, algumas
em situação bem precária, uma delas desmoronou completamente.
Nada poderá ser aproveitado, as paredes de barro com cipó e talo não resistiram aos dias em que a casa ficou submersa.
Próximo à ela (a
desabada) existem muitas outras em situação de risco de desabamento.
Morar nestas condições ficou impossível para muitas famílias, incluindo a
de seu Antonio Caetano da Silva que clamou por ajuda.
“Tá precisando de um
ajuda pra gente suspender ela, levantar de novo e a gente não tem pra
fazer local pra gente fazer casa, né, tem pra gente comprar, mas a gente
não tem dinheiro, o pobre sempre é por debaixo mesmo…OU SEJA, TEM QUE
VOLTAR PRA CÁ? É, tem que voltar pra cá de novo…E SEM AJUDAR DÁ PRA
VOLTAR? Não, sem ajuda também não dá não”, respondeu
A área foi visitada
por homens do Corpo de Bombeiros de Caxias que vieram ontem fazer um
levantamento de danos patrimoniais em Codó. Eles foram acompanhados
pelo coordenador municipal de Defesa Civil, José Fernandes de Alencar,
que explicou a razão do cadastro que foi feito com as famílias
atingidas.
“E agora junto com a
Defesa Civil estadual estamos fazendo o cadastramento dessas famílias
para gerar um relatório e informar ao governo do Estado a e Defesa Civil
Estadual e, assim, quem sabe a gente consiga angariar recursos para
ajudar essas famílias necessitadas”, disse
Na cidade, 282 foram
atingidas pela cheia do Itapecuru e a partir da realidade da rua
Copacabana o número de casas destruídas e danificadas aumentou, antes
eram apenas 32 segundo o relatório anterior.
“o rio baixou muito
né, mais de 2 metros, mas ainda continua num nível preocupante por isso a
defesa civil orienta que as famílias ainda não retornem a suas casas
ainda até o aviso para que elas retornem”, recomendou.
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