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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Por Jacinto Junior – Essa luta vale a pena


Trabalhadores e trabalhadoras da educação, uni-vos!
Essa épica batalha ressoará para a posteridade e servirá de guia para as gerações que hão de vir, pois, a história não negará justiça a quem merece e, certamente, fará soçobrar o inimigo comum. Nada temos a perder, ao contrário, só temos a ganhar e ganharemos com muita intrepidez, coragem e determinação como deve ser escrito esse novo e magistral capítulo histórico. É com esse espírito de luta que venceremos o insensível gigante. Lembremo-nos da narrativa bíblica (1 Sm 17:31-58), em que Golias, o filisteu, fora abatido por Davi, o jovem pastor de ovelhas com apenas uma funda! Esse episódio retrata com propriedade a perspectiva de que nem sempre o mais forte, temível e poderoso sai vencedor num campo de batalha. É um exemplo que nos inspira a acreditar naquilo que, a priori, é impossível acontecer. Tudo é possível, basta termos fé e esperança!
Somos uma força imanente, inesgotável e atemporal, nunca perderemos nosso valor enquanto mantivermos a unidade como elemento fundante de nossa flamejante resistência. Por conseguinte, a unidade constitui a mais poderosa e eficaz arma para garantir nossos direitos legais. Numa batalha em campo aberto a unidade torna-se peça fundamental para estimular a solidariedade e fortalecer cada trabalhador(a) que se encontra no front. Toda luta/batalha/guerra tem um sentido, tem um espólio. E nós já temos a nítida compreensão daquilo que almejamos conquistar. É preciso que cada trabalhador(a) internalize a extensão e as consequências desse processo que se desenvolve em nossa sociedade. O fundamento que nos inspira a requerer nossos direitos espelha-se no ordenamento constitucional. É impensável reivindicar algo que não esteja coadunado com a letra inconfundível da lei que rege o sistema educacional em seu corpo estrutural.
Ninguém pode nos deter. Nenhuma força oposta à nossa bandeira será capaz de demolir nossa unidade e nossa resistência. Não podemos aceitar a opressão como fato natural e nos rebaixar, sem que antes, empunhemos nossos estandartes e nossas armas. Nossa dignidade deve suplantar o medo e a acomodação, nossos sonhos não podem ser aniquilados por forças obtusas e antidemocráticas.
Portanto, o que deve mover cada trabalhador(a) da educação nessa intempestiva batalha é a capacidade de enxergar a si mesmo como sujeito operador e protagonista, desvelando o lado revolucionário que está escondido, adormecido, sem ter como produzir o verdadeiro sentimento da cidadania que é, na realidade, a chave para contornar o viés do viés.
Trabalhadores e trabalhadoras da educação, a luta é a mais importante arma entre vós para poderdes engendrar as condições necessárias para resistir à investida daqueles que nos governam e nos querem tornar marionetes, passivos e acovardados. Resistir é o único modo que temos para superar as engrenagens dos governos ditatoriais e obscuros.
Conclamamos a todos(as) os(as) trabalhadores(ras) a permanecerem firmes nos ideais de justiça, na democracia e na liberdade de lutar sempre que for preciso! Somos uma força indestrutível! Somos um legado da verdade e a história será nossa testemunha ocular.
Por isso, essa luta vale a pena, sempre!

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