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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Vítima do álcool – Jovem passa quase uma hora esperando a chegada de uma ambulância do SAMU de Codó

praça
Tendo um quantitativo mínimo de ambulâncias e com uma frota muito desgastada, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU de Codó possui grandes dificuldades para atender à demanda da cidade, como se não bastasse, os grandes eventos de concentração de massa realizados pela prefeitura de Codó não vem ofertando um serviço de qualidade e atendendo às exigências da Lei.
De acordo com a legislação, os eventos de concentração de massa como por exemplo, carnaval, festa junina e aniversário da cidade não podem ser iniciados sem uma equipe de atendimento médico no local, mas não é isso que vem acontecendo. Pessoas estão sendo tratadas como objetos e ficando a mercê da própria sorte quando precisam de atendimento ágil e um deslocamento imediato a um hospital.
Durante a realização da festa dos 122 anos de Emancipação Política de Codó, ao lado da Praça de São Sebastião, uma jovem de aproximadamente 25 anos passou mal ao ingerir bebida alcoólica ficando  desacordada e vomitando demasiadamente, sendo socorrida por amigos que a acompanhavam, o fato em si também foi presenciado por policiais, guardas municipais e seguranças, além de foliões que via a jovem deitada ao solo na espera por uma ambulância.
Ao acionar o 192, uma solicitante informou aos amigos da vítima que todas as ambulâncias estavam em atendimento e assim que a primeira terminasse, daria prioridade ao atendimento na praça, o que durou pontualmente 45 (quarenta e cinco) minutos de espera. Os funcionários desse conceituado órgão, nada têm haver com a omissão da gestão municipal, esses também fazem parte do rol de vítimas de um sistema de saúde quase falido.
Assim como as últimas mortes no trânsito e as mortes em sequencia no HGM no início da atual gestão, talvez o poder público dê prioridade na aquisição de novas ambulâncias quando mais pessoas perderem as vidas ao necessitar de atendimento desse serviço essencial à população, pois a vida humana está cada vez mais banal.

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