Três
características marcaram o governo Flávio Dino (PCdoB) nesses três anos
e meio de mandato: o autoritarismo, a incoerência e a total dissociação
entre a propaganda e a realidade.
Esta última ficou ainda mais evidente neste fim de semana.
Enquanto
famílias em São Luís choravam a morte de um delegado da PF no Araçagi e
de uma criança no Bairro de Fátima, e um homem pegava um tiro no rosto
durante um assalto próximo ao antigo Jaguarema, Dino exaltava em artigo seus feitos na área de segurança pública, intitulado “Salvando vidas”.
O
governador vive como naquela fantástico mundo do personagem dos
desenhos animados. Um mundo onde vale mais o autoelogio, a propaganda,
do que o real.
E no mundo real, o cidadão ludovicense não tem o que comemorar na área de gestão de segurança.
Os
índices de violência seguem altos, assaltos são comuns na capital –
sobretudo em residências – e a sensação de insegurança é cada vez maior.
“Os resultados estão aí”, diz Flávio Dino em seu artigo.
Estão
mesmo. E quem os sente são os cidadãos comuns. Que não dispõem do mesmo
aparato de segurança que o ocupante do Palácio dos Leões.
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