Agarrado aos últimos suspiros de um partido que já dominou o país e chegou a ser destaque mundial por ter combatido a miséria no Brasil um grupo de codoenses apareceu no Mercado Central no domingo, 29, pela manhã vestindo o vermelho característico e falando palavras estilosas do velho PT baseadas na ideologia de um líder enjaulado.
Dando a cara a tapa e acreditando na popularidade de Lula, o médico Zé Francisco e o advogado Francisco Mendes, a novidade do partido deste ano, com mais 11 petistas ‘das antigas’, entre os quais o ex-vereador Emílio Matos, saíram pelas vielas do mercado central levantando uma faixa que dizia ‘O POVO QUER LULA LIVRE”.
A frase é forte, mas está em desalinho com o que o DATA FOLHA constatou em meados de abril quando divulgou que 54% dos brasileiros consideram justa a prisão do líder petista.
Enfim, valeu pela coragem de ir às ruas.
Ser político é mais do que apenas surfar na onda quando ela é boa e gigante como o PT um dia chegou a ser, é também se dispôr a declarar-se partidário mesmo quando aquilo que se defende está submerso num mar de lama sem precedentes neste país.
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