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sexta-feira, 25 de maio de 2018

PLANTÃO BRASIL: Governo e caminhoneiros anunciam acordo para suspender greve por 15 dias

Crédito: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL

Caminhoneiros seguram uma faixa com “greve” ao bloquearem a estrada Régis Bittencourt, a 30 quilômetros de São Paulo, durante o quarto dia de greve para protestar contra o aumento do custo do combustível no Brasil (Crédito: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL)

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) anunciaram há pouco, no Palácio do Planalto, que foi fechado acordo com entidades representantes dos caminhoneiros para suspensão dos protestos da categoria por 15 dias, quando as partes voltarão a se reunir.

Após 15 dias, será realizada nova reunião entre entidades e governo para acompanhar os compromissos. O acordo prevê o prazo de 30 dias para reajuste dos combustíveis e a manutenção do desconto de 10% no preço do diesel por 30 dias. A União pagará compensação financeira à Petrobras para garantir autonomia estatal.

Veja alguns pontos do acordo:

– Não haverá reoneração da folha de pagamento do setor de cargas

– Tabela de frete será reeditada a cada três meses

– Ações judiciais contrárias ao movimento serão extintas

– Multas aplicadas aos caminhoneiros em decorrência da paralisação serão negociadas

– Entidades e governo terão reuniões periódicas

– Petrobras irá contratar caminhoneiros autônomos como terceirizados para prestação de serviços

“Devo dizer que o presidente Michel Temer autorizou que nós negociássemos oferecendo tudo o que o governo pode dispor para atender às reivindicações. Agora, quero falar aos caminhoneiros. Chegou o momento de olharmos para nossas famílias, para os brasileiros, para as pessoas preocupadas nos hospitais, supermercados, granjas”, pede Padilha.

Segundo o G1, pelo texto do acordo, os representantes das entidades de caminhoneiros que participaram da reunião (à exceção de um) se comprometeram a “apresentar aos manifestantes” os termos do acordo. Questionado se, com o anúncio, haverá normalização da situação, Padilha disse acreditar que a “qualquer momento” o movimento dos caminhoneiros começará a ser “desativado”.

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