A Polícia Civil estava atrás de Marcelo Araújo de Lima, de 20 anos, suspeito de furto. Para dizer onde estavam as galinhas de uma vizinha que havia furtado e já vendido levou os investigadores à casa do vigilante Juvenal Araújo.
Na casa a polícia além de encontrar o produto do furto que procurava, também se deparou com diversos pássaros mantidos em cativeiro sem a devida licença do órgão ambiental.
14 pássaros da fauna brasileira mantidos em gaiolas. Em seu depoimento Juvenal contou que comercializava e chegava a pedir pelo Xexéu ou por uma Sabiá, R$ 300,00.
“Ele confirmou que os pássaros lhes pertencia, que adquiriu esses pássaros, que adquiria e revendia esses pássaros, chegou a falar no valor de R$ 300,00 que ele conseguia na venda desses pássaros, ou seja, que a aquisição dele era com essa finalidade de comercialização”, esclareceu o delegado regional Zilmar Santana.
Juvenal Araújo acabou indiciado pelo crime de receptação porque na casa, realmente, foi encontrado o produto do furto de Marcelo Araújo de Lima e pela Lei de Crimes Ambientais por manter em casa pássaros silvestres sem autorização legal.
Os pássaros foram entregues aos cuidados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente que tem o poder de estipular a multa.
“Eles foram encaminhados logo após a apreensão pra evitar que eles viessem a ter algum problema, eles foram encaminhados à secretaria do Meio Ambiente Municipal que se responsabilizou em dar destinação adequada, vai avaliar, também solicitamos que eles avaliem, verifiquem as espécies se constituem espécies ameaçadas de extinção e retorne estas informações a Delegacia pra instruir a investigação”, afirmou a autoridade policial
A lei estabelece multa de R$ 500,00 por cada pássaro apreendido. Se ele estiver na lista de extinção a multa sobe para R$ 5.000,00 por apreensão.
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