Partido do governador Flávio Dino moveu céus e terras para impedir a audiência do delegado que acusa o secretário de Segurança, Jefferson Portela, de ordenar espionagens contra autoridades maranhenses
É pouco provável que a Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados consiga reverter, a tempo, o veto do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) à audiência com o delegado Thiago Bardal.
Aliado do governador Flávio Dino (PCdoB), Maia acatou recurso de uma deputada do PCdoB do Acre contra participação de Bardal na oitiva, que tem ainda a presença do delgado Ney Anderson Gaspar.
Mais do que impedir sob argumentos regimentais a fala de um cidadão, o impedimento de Maia revela a preocupação do governo Dino com as declarações de um de seus ex-colaboradores.
Preso preventivamente sob acusação de formação de quadrilha contrabando, Bardal acusa reiteradamente o secretário de Segurança, Jefferson Portela, de comandar espionagem contra autoridades.
Para barrar a participação de Bardal na audiência, Rodrigo Maia acatou os argumentos da parlamentar comunista, segundo os quais o delegado só poderia ser ouvido por CPI.
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