O bacharel em Direito, Thiago da Costa Bonfim Caldas, representou na
Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz do 4º Juizado
Especial Cível das Relações de Consumo da Comarca de São Luís, João
Francisco Gonçalves Rocha, que demorou 17 meses para julgar uma tutela
antecipada de urgência, liminarmente.
Na Ação, Thiago alegou que protocolou uma limininar no 4º Juizado
contra o JUS 21 e PAG SEGURO, pois encontrava-se sem os serviços
educacionais preparatórios para a segunda fase da OAB. No entanto,
passaram-se 17 meses e o pedido não foi apreciado pelo juiz João
Francisco. Por conta da demora, o representante afirmou que teve
prejuízos educacionais.
O bacherel em Direito disse que entrou com uma reclamação na
ouvidoria do TJ-MA para que o Juiz resolvesse o problema, mas não teve
retorno.
“Não tendo outro modo, o representante, diante da má prestação
jurisdicional do Estado no caso em comento, resolve buscar punição ao
Juízo omisso, sim omisso, pois pode fazer e não fez, sabia do risco,
assumiu por eventualidade o risco de ser representado, processado, e ao
final responsabilizado civilmente e administrativamente por seus atos.
Pois foi omisso na analise da liminar, mesmo sabendo se tratar de uma
vida, uma profissão em questão, o que não teve sequer respeito”, narrou.
No final do processo, o autor requer o afastamento do juiz João Francisco Gonçalves Rocha e uma indenização de R$ 500 mil.
O CNJ já distribuiu a representação e o caso será analisado pelo
vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, ministro Humberto
Estaquio Soares Martins.
Essa não é primeira vez que o magistrado é alvo de representação no
CNJ. Em 2015, foi denunciado pelo jornal O Estado por tentativa de
censura.
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