No dia 8 de agosto deste ano, os promotores especiais da
Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), receberam o delegado licenciado Ney
Anderson Gaspar, ex-chefe do Departamento de Combate ao Crime
Organizado (DCCO).
Secretário Jefferson Portela ao lado do chefe do Gaeco, promotor Marco Aurélio. |
Na ocasião, abordada como uma coleta de informações de testemunha
(colaborador) sobre atos nada republicanos do chefe maior do Sistema de
Segurança Pública do Maranhão, Gaspar relatou novos fatos que
surpreenderam os parquet‘s.
Entre as novas informações reveladas estão que o delegado Jefersson
Portela, secretário de Seguranca, aconselhou Ney Anderson a deixar o
Departamento de Combate ao Crime Organizado por que seria “perseguido”
pelo chefe do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério
Público do Maranhão, promotor Marco Aurélio Rodrigues.
Portela deu a orientação de afastamento após Gaspar tomar o
depoimento do mandante da morte do jornalista Décio Sá, o empresário
José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, no dia 19 de
janeiro. No relato, Bolinha acusou o chefe do Gaeco de ocultar uma
declaração extremamente importante prestado na cidade de Santa Inês por
Eduardo Lira com objetivo de favorecer alguém.
O depoimento teria um direcionamento para abrir investigação e chegar a um construtor.
Ney Anderson também relatou aos promotores que Portela dizia que era
um conselho de pai para filho, já que poderia ser vítima de perseguição.
Após isso, o ex-chefe do DCCO se encontrou com Marco Aurélio e explicou
que não teria induzido para que houvesse a citação ao nome do promotor.
Procurado, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança não se manifestou até o fechamento da matéria.
O Blog entrou em contato com o promotor Marco Aurélio e aguarda um posicionamento.
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