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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Delegado diz à PGJ que Portela aconselhou a deixar DCCO para evitar perseguição de chefe do Gaeco


No dia 8 de agosto deste ano, os promotores especiais da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), receberam o delegado licenciado Ney Anderson Gaspar, ex-chefe do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO).
Secretário Jefferson Portela ao lado do chefe do Gaeco, promotor Marco Aurélio.
Na ocasião, abordada como uma coleta de informações de testemunha (colaborador) sobre atos nada republicanos do chefe maior do Sistema de Segurança Pública do Maranhão, Gaspar relatou novos fatos que surpreenderam os parquet‘s.

Entre as novas informações reveladas estão que o delegado Jefersson Portela, secretário de Seguranca, aconselhou Ney Anderson a deixar o Departamento de Combate ao Crime Organizado por que seria “perseguido” pelo chefe do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão, promotor Marco Aurélio Rodrigues.

Portela deu a orientação de afastamento após Gaspar tomar o depoimento do mandante da morte do jornalista Décio Sá, o empresário José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, no dia 19 de janeiro. No relato, Bolinha acusou o chefe do Gaeco de ocultar uma declaração extremamente importante prestado na cidade de Santa Inês por Eduardo Lira com objetivo de favorecer alguém.

O depoimento teria um direcionamento para abrir investigação e chegar a um construtor.
Ney Anderson também relatou aos promotores que Portela dizia que era um conselho de pai para filho, já que poderia ser vítima de perseguição. Após isso, o ex-chefe do DCCO se encontrou com Marco Aurélio e explicou que não teria induzido para que houvesse a citação ao nome do promotor.

Procurado, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança não se manifestou até o fechamento da matéria.

O Blog entrou em contato com o promotor Marco Aurélio e aguarda um posicionamento.

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