O vereador Expedito Carneiro, presidente
da Câmara de Codó, falou na sessão de ontem, 6, que marcou o retorno
dos trabalhos no legislativo municipal.
Tratou, rapidamente, da sentença do juiz
Marco Antonio Tavares Teixeira, da 1ª Vara da Comarca de Codó, que
cassou seu cargo público (de vereador), suspendeu seus direitos
políticos por 3 anos (não pode votar, nem ser votado) e o proibiu de
contratar, por igual período, com o Poder Público ou deste receber
qualquer incentivo.
Apelou para um discurso evangélico
dizendo que confia na justiça divina uma vez que se sente perseguido,
exemplificou seu posicionamento a partir da história bíblica de Davi que
teria pecado ao deitar-se com mulher casada e preferiu, na opinião de
Expedito, preferiu ser julgado por Deus.
“Nós continuaremos aqui na mesma
firmeza, dedicação, confiando, principalmente, em Deus porque é no que a
gente confia é em Deus, temos visto durante todo esse mandato passar
por tantas perseguições, tantas lutas mas, graças a Deus, quem tá
guerreando por nós não sou eu, que tá guerreando por mim é Deus, isso é
só quem não quer enxergar, pessoa como nós que não tem família
tradicional, que não é família rica, suportar tudo que nós estamos
suportando sem Deus não estaria aqui, então a Justiça, eu tenho medo é
da justiça é de Deus”
RECLAMOU
O vereador reclamou que não foi citado para responder ao processo na primeira instância, afirmou que já recorreu e vai aguardar.
“Então eu gostaria só de falar isso e
dizer que eu confio na justiça de Deus, nós sabemos, apesar de
discordar, não sou jurídico, não sou nada, discordar dessa sentença que
não houve nenhuma manifestação pra que eu pudesse me manifestar, mas
assim mesmo eu respeito a decisão do juiz, confio no Judiciário, já
recorremos”
Expedito Carneiro permanece no cargo até decisão do Tribunal de
Justiça do Maranhão. Ele foi sentenciado por ato de improbidade
administrativa baseado no fato de não adequar o site da Câmara aos
ditames da lei.
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