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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Expedito Carneiro reclama, diz que permanece presidente e já recorreu da sentença que cassou seu cargo de vereador

O vereador Expedito Carneiro, presidente da Câmara de Codó, falou na sessão de ontem, 6, que marcou o retorno dos trabalhos no legislativo municipal.

Tratou, rapidamente, da sentença do juiz Marco Antonio Tavares Teixeira, da 1ª Vara da Comarca de Codó, que cassou seu cargo público (de vereador), suspendeu seus direitos políticos por 3 anos (não pode votar, nem ser votado) e o proibiu de contratar, por igual período, com o Poder Público ou deste receber qualquer incentivo.

Apelou para um discurso evangélico dizendo que confia na justiça divina uma vez que se sente perseguido, exemplificou seu posicionamento a partir da história bíblica de Davi que teria pecado ao deitar-se com mulher casada e preferiu, na opinião de Expedito, preferiu ser julgado por Deus.

“Nós continuaremos aqui na mesma firmeza, dedicação, confiando, principalmente, em Deus porque é no que a gente confia é em Deus, temos visto durante todo esse mandato passar por tantas perseguições, tantas lutas mas, graças a Deus, quem tá guerreando por nós não sou eu, que tá  guerreando por mim é Deus, isso é só quem não quer enxergar, pessoa como nós que não tem família tradicional, que não é família rica, suportar tudo que nós estamos suportando sem Deus não estaria aqui, então a Justiça, eu tenho medo é da justiça é de Deus”

RECLAMOU
O vereador reclamou que não foi citado para responder ao processo na primeira instância, afirmou que já recorreu e vai aguardar.

“Então eu gostaria só de falar isso e dizer que eu confio na justiça de Deus, nós sabemos, apesar de discordar, não sou jurídico, não sou nada, discordar dessa sentença que não houve nenhuma manifestação pra que eu pudesse me manifestar, mas assim mesmo eu respeito a decisão do juiz, confio no Judiciário, já recorremos”

Expedito Carneiro permanece no cargo até decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão. Ele foi sentenciado por ato de improbidade administrativa baseado no fato de não adequar o site da Câmara aos ditames da lei.

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