Foi registrada redução de acidentes e mortes nas rodovias policiadas pela Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Caxias, no período de 1º a 28 de agosto de 2019, se comparado com o mesmo período de 2018. Considerando os acidentes relevantes houve redução de 25%, com queda de 16 para 12. E, consideramos o número de mortos, a redução foi de 50%, caindo de 6 para 3 vítimas fatais.
A PRF acredita que a redução é consequência de um esforço planejado e voltado para a redução de acidentes graves, que tem sido executado desde o final do mês anterior. Tal esforço se materializa na intensificação da fiscalização nos trechos, dias e horários mais perigosos. Por exemplo, destacamos o trecho Caxias/Timon, que se tornou o mais perigoso (nas BRs que cortam o estado do Maranhão) em 2019.
Operação Lábaro/Duas Rodas
O ponto alto das ações em prol da segurança viária foi a Operação Lábaro/Duas Rodas, realizada entre os dias 24 e 28, quando policiais de outras delegacias reforçaram substancialmente o efetivo local, exponenciando a fiscalização e a segurança.
Durante os 5 dias da Operação foram presas 9 pessoas por diversas práticas ilícitas, tais como, porte ilegal de arma de fogo, embriaguez ao volante, furto, receptação e uso de documento falso. Além disso, foram recuperados 02 veículos roubados e 01 smartphone, bem como apreendido um revólver calibre 38 com cinco munições.
Nesse esforço, foram fiscalizadas quase 1.300 pessoas e mais de 1.200 veículos, realizados 343 testes de bafômetro – com 8 pessoas flagradas dirigindo sob efeito de álcool –, 148 veículos autuados por condutor/passageiro não usar capacete, além de vários condutores inabilitados colocando em risco a própria vida e a vida dos demais usuários do trânsito. Ainda foi registrado o recolhimento de 166 veículos cujas pendências não puderam ser regularizadas no local da abordagem.
Compromisso com a vida
É sabido que ações dessa natureza, embora necessitem, por força de lei, por vezes, recolher bens de terceiros para regularização, trazem retorno expressivo à sociedade ao evitar maior custo social e econômico – pela preservação de vidas –, e equilíbrio das relações sociais. Nesse ínterim pode-se usar como exemplo desdobramentos indesejáveis evitados: o custo emocional dos familiares e amigos das vítimas de acidentes, o qual é imensurável; o custo sócio econômico, afinal cada acidente com vítima custa entre R$ 90 mil e R$ 647 mil; a superlotação de hospitais; além de outras.
Desse modo, a Polícia Rodoviária Federal reitera seu compromisso com a vida e incolumidade das pessoas, por meio de ações e esforços na prevenção de acidentes e enfrentamento à criminalidade, ao tempo que se coloca à disposição da sociedade no objetivo de tornar-se cada vez mais uma polícia cidadã.
Fonte: PRF
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