Foto: Imagem do material apreendido na operação policial deflagrada em Imperatriz. |
Segundo o Departamento de Combate ao Crime Tecnológico(DCCT/SEIC), os presos são integrantes de um grupo responsável pelo sequestro de pelo menos duas vítimas no Estado de São Paulo em maio deste ano. Durante o crime, as vítimas foram forçadas a realizar a transferência de mais de dois milhões de reais em bitcoins como condição para a liberação do cativeiro.
As investigações que foram iniciadas pela Polícia Civil de São Paulo e Cyvergaeco de Ribeirão Preto, apontaram que os sequestradores tinham prévio conhecimento de que as vítimas mantinham os criptoativos em uma “hardware wallet” (carteira física) e executaram o crime visando justamente à obtenção desses recursos.
Após modernas técnicas de investigação foi possível identificar que após recebimento do resgate, os criminosos realizaram múltiplas transferências para mais de cento e vinte endereços distintos na própria blockchain, na tentativa de ocultar a origem dos valores. A manobra, no entanto, não impediu o rastreamento dos criptoativos e a identificação dos criminosos.
No Maranhão, foram cumpridos 03 mandados de prisão temporária e 04 mandados de busca e apreensão, as ações. Foram apreendidos na ação equipamentos (mídias e dispositivos eletrônicos) de uma central de criptomoedas e falsificação de cartões, arma de fogo calibre 9mm, dois veículos Corolla e duas motocicletas. Equipes da DCCT/SEIC e da SPCI, através da Regional de Imperatriz e GPE (Grupo de Pronto Emprego de Imperatriz.
Como resultado da operação policial, foram cumpridos um total de 06 mandados de prisão temporária e 09 de busca e apreensão. Participaram da operação 50 policiais civis e 12 viaturas policiais.
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