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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Pastor é preso por estuprar adolescente de 13 anos no Maranhão

Um pastor, que não teve o nome divulgado, foi preso na manhã de ontem (30), suspeito de estuprar uma adolescente de 13 anos, no bairro do Anjo da Guarda, em São Luís.

O investigado foi preso pela Polícia Civil do Maranhão, em cumprimento a um mandado de prisão. Além de deter o suspeito, a polícia ainda cumpriu um mandado de busca e apreensão em um endereço ligado a ele.

Segundo a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a mãe da vítima e a adolescente conheceram o suspeito enquanto congregavam na igreja, em que ele era pastor.

Ainda segundo com a mãe da menina, o líder religioso se aproximou da vítima com o pretexto de ajudá-la a resolver seus problemas e que foi nesse período que teria começado os abusos sexuais. O crime foi descoberto no dia 2 de agosto deste ano, quando a mãe da adolescente denunciou à polícia.

“O caso chegou até nós através do registro de ocorrência, feito pela mãe da vítima, em que narrava que supostamente a sua filha adolescente teria sido vítima de abuso por parte do pastor. A mãe suspeitou do crime, através de conversas via rede social”, explicou a delegada Letícia Gama, da DPCA.

De posse dessas informações, a DPCA representou pela prisão preventiva do suspeito e pela busca e apreensão na casa dele. Os pedidos foram acatados pela Justiça, por meio da Central de Inquérito e Custódia da Comarca da Ilha de São Luís.

Ainda de acordo com a delegada Letícia Gama, casos como esse são classificados como estupro de vulnerável, mesmo se houver consentimento da vítima.

“O crime de estupro de vulnerável, que está tipificado no artigo 217A do Código Penal Brasileiro, veda a conjunção carnal e qualquer ato libidinoso contra menor de 14 anos, sendo importante destacar que a violência, nesses casos, é presumida, não importando se a vítima menor tenha consentido ou não”, destaca a delegada.

Após as providências legais, o pastor foi encaminhado para Central de Inquérito e Custódia, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Fonte: Neto Ferreira

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